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quinta-feira, 28 / março / 2024

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A força do associativismo para todos os perfis de confinamentos

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Levantamento feito este ano pela Associação Nacional dos Confinadores (Assocon) revelou que existem no Brasil atualmente 770 confinamentos mapeados nas cinco regiões do País sendo que os estados mais representativos são: Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Minas Gerais, com concentração de animais confinados de mais de 50% em dois dos principais estados, sendo Goiás em primeiro com 30% e seguido por Mato Grosso com 27%.

A estimativa é que estes confinadores sejam responsáveis pela produção de 3,86 milhões de cabeças. Com média atual alcançando os 5.021 animais por propriedade. Neste último levantamento a menor propriedade registrou 30 animais e a maior 140 mil. “Isso demonstra a importância do trabalho da entidade que vem defendendo os interesses dos confinadores independente do seu tamanho, reforçando o compromisso com o associativismo entre os pecuaristas seja ele pequeno, médio ou grande. Por isso há sete anos a Assocon vem atuando com afinco seus três principais pilares de atuação que é o institucional, o técnico e o comercial”, salienta o gerente executivo da Assocon, Bruno Jesus de Andrade.  

Conforme Andrade, entre as diversas ações já realizadas pela Assocon, constam, por exemplo, à aprovação da normativa em 2008 pelo Ministério da Agricultura para o uso dos Ionóforos e, neste ano, a regulamentação do uso de aditivos, os melhoradores de crescimento para bovinos confinados, os chamados beta-agonistas. “Também temos a conquista das auditorias de certificação para os confinamentos na lista Trace, o incentivo à criação de linhas de crédito para financiar a atividade do confinamento no Plano Anual Agrícola e Pecuário e as cotas de qualidade (em andamento) conforme critérios para a inserção dos animais confinados em negociações diferenciadas que possam agregar mais valor ao produto carne de qualidade”, destaca. 

Ações que não param por aí, a representatividade da Assocon vem somando ao segmento outras conquistas relevantes como o PQA – Programa de Qualidade Assegurada, uma parceria da Assocon com a Eurofarma e Nutroeste com o objetivo de adequar confinamentos dentro de um padrão de controle e gerenciamento e a patamares de qualidade produtiva. E também, o assessoramento sobre o licenciamento ambiental para a atividade do confinamento. No pilar técnico a Assocon também tem dado grande contribuição à pecuária nacional ao promover pelo terceiro ano consecutivo a Escola Técnica de Capacitação – O Curso de Fomento e Formação de Mão-de-Obra Qualificada para peões, capatazes e gerentes de fazendas. “Este curso já formou pelo País mais de 300 profissionais e a cada ano acontecem etapas em cidades e estados diferentes”, diz.

Neste ano, outra iniciativa importante promovida pela associação, foi a realização do primeiro Seminário sobre planejamento das atividades de confinamento, que aconteceu em Cuiabá (MT), e que para 2013, deverá ser estendido para outros estados, como Rondônia e Pará.  Entre outras ações também consta a ideia da regionalização da Assocon para atender nos estados suas demandas específicas e locais, a exemplo da regional inaugurada em meados deste ano em Campo Grande (MS).

Outro trunfo da entidade tem sido a realização da Conferência Internacional de Confinadores (INTERCONF) que este ano chegou a sua quinta edição realizada em Goiânia, no mês de setembro, evento este que confinadores do Brasil e do Exterior acompanham e participam de debates atualizados e da disseminação do conhecimento sobre o setor. E também o pilar comercial da Assocon que vem intensificando suas ações de parceria com empresas de insumos – para a aquisição diferenciada de grãos, farelos ou medicamentos – sob convênios com descontos aos associados. 

“Já alcançamos muitas conquistas, mas sabemos que podemos avançar ainda mais e por isso estamos trabalhando outras metas para os próximos anos como a realização de novos Dias de Campo, a implantação de uma Central de Inteligência e a formatação de uma normativa que possa resolver o impasse em torno do PNCBT (Plano Nacional de Controle da Brucelose e Tuberculose) numa ação que vem sendo trabalhada em conjunto com a Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), A Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (ABIEC) e o Ministério da Agricultura e Pecuária e Abastecimento (MAPA)”, concluiu. (Altair Albuquerque)

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