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domingo, 10 / novembro / 2024

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A política do salto alto. Ou: uma virada histórica pode estar às portas

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Em 2000 uma partida pela Copa Mercosul entre Palmeiras e Vasco nos dá um  exemplo de como cantar vitória antes da hora pode ser frustrante.

O time paulista pressionou o adversário, criou muitas oportunidades cercou e virou o primeiro tempo com o placar de 3X0 sobre a equipe rival.

Iniciado o segundo tempo. Palmeirenses já davam o jogo por ganho e começaram a ensaiar o canto da vitória quando de repente o Vasco faz seu primeiro gol, isso não foi o suficiente para calar a animada torcida alveverde que continuou a comemorar, o Vasco faz o segundo, logo após empata o jogo, os gritos de já ganhou deram lugar a apreensão, e no último minuto o time carioca vira o jogo, silenciando de vez a torcida palmeirense que já estava com o hino da vitória todo escrito. O sorriso estampado no rosto daqueles torcedores deu lugar à frustração.

Esse mesmo clima de “já ganhou” também ocorre entre os apoiadores do candidato de oposição em Praia Norte. Em uma clara evidência que desconsideram o fator surpresa. O inesperado pode acontecer.

Já disse um sábio: “o já ganhou é primo irmão do já perdeu” e assim como os palmeirenses em 2000, o sorriso que está de um canto a outro da boca dos simpatizantes de Ho-Che-Min pode ser substituído pela frustração nos olhos.

Estão festejando com o ” já ganhou” sem contar com a possibilidade de que finalizando a festa o ” já perdeu” pode aparecer e trazer consigo o gosto amargo da derrota. São possibilidades que não podem ser descartadas.

Diz-se do time que entra em campo com o sentimento de superioridade que ele está entrando com salto alto, e convenhamos, salto alto não combina com futebol, e muito menos com política.

O processo político não respeita os prepotentes, o livro sagrado, a Bíblia, nos diz: ” o orgulho precede a queda”.  Ignorar uma possível derrota é o caminho mais curto para chegar até ela.

Nesta festa dos afobados o que não falta é imprudência, estão a seguir a marcha da insensatez, uma loucura política que pode ter um fim trágico.

Quando se está cheio de si é normal a arrogância cegar a pessoa que a possui. Fica tão certo da vitória que não vê os pequenos detalhes que podem levar à derrota.

Por: Keops MotaKEOPS MOTA

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