Para os aliados do prefeito licenciado de Palmas e pré-candidato a governador, Carlos Amastha (PSB), que conversaram com o webjornal Folha do Bico, nesta terça-feira, 16, o giro pelo sudeste do estado, neste final de semana, teria projetado que o cenário das eleições municipais de 2012 e 2016, irá se repetir. Todos contra Amastha.
O grupo avalia que todas as frentes contrárias à Amastha, se manifestaram, na segunda-feira, 15, tentando desqualificar a passagem do pesebista pelo sudeste, valendo inclusive artigo do ex-governador Siqueira Campos, alfinetando Amastha, fazendo coro aos argumentos de seu filho e deputado Eduardo Siqueira Campos. A coordenação pesebista avalia que a reação foi um claro sinal da possibilidade dos tradicionais estarem se juntando.
A turma de Amastha ainda considera que Siqueira e Eduardo agiram de maneira orquestrada para tentar macular as declarações do gestor palmense, onde os dois se mostram ofendidos pelo fato de Amastha ter chamado Palmas de “patinho feio”. Os “colombianos” se defendem dizendo que a afirmação do prefeito teria sido no sentido de que quando ele assumiu a Prefeitura, Palmas estava abandonada, com ruas e avenidas esburacadas, e que naquele momento, se sentia o “patinho feio” e que sua gestão levantou a altoestima dos palmenses.
Eles ainda avaliam que no sudeste, Amastha teria sido politicamente certeiro, reestruturando o partido, nomeando comissões provisórias, dando posse a Diretórios Municipais, visitando líderes políticos, conversando com populares e especialmente visitando projetos e empresas da região, como o projeto Manoel Alves.
Em suas explanações, Amastha não poupou críticas ao governador Marcelo Miranda a quem acusou de usar dinheiro público pra fazer turismo. “Não existe nenhuma política pública de incentivo ao turismo no estado e o governo, mesmo devendo salários dos trabalhadores do estado, usa o dinheiro que deveria pagar esses pais e mães de família para fazer turismo no exterior juntamente com a esposas e amigos de governo. Apesar do grande potencial econômico da região sudeste a sua malha viária está destruída, quase intrafegável, dificultando o escoamento da produção, o crescimento do turismo e consequentemente o desenvolvimento da região”, comentou em uma das reuniões deste final de semana.
Amastha também acusa os dois grupos que domina a três décadas o estado de sucatear o Tocantins, “Eles se revezam no poder, o estado do Tocantins está velho, sem nunca ter sido jovem. Servidores sem receber décimo terceiro, aposentados correndo risco de ficar sem suas aposentadorias por roubos no Igeprev. Estão comprando fazendas, cuidando apenas das famílias deles, e das nossas famílias quem cuida? usam o dinheiro público para eleger seus filhos, esposas, fazendo da política um negócio de família. O dinheiro de comprar medicamento e equipar nossos hospitais foram desviados para enriquecer essas famílias. Em trinta anos só votamos em dois nomes, Marcelo Miranda e Siqueira Campos, então a culpa é dos dois, por estarmos nessa situação de caos” arrematou o pré-candidato em um de seus pronunciamentos.
A coordenação de Amastha ainda considera que por onde o pré-candidato passa, tem deixado boa impressão, carisma, articulação e mostrado inteligência. Adjetivos que segundo o grupo, seriam os mais usados para descrever o prefeito.
