O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) instaurou um processo administrativo disciplinar contra o juiz Alan Ide Ribeiro da Silva. O magistrado é acusado de irregularidades no exercício da função, como de ter realizado audiências sem a presença do advogado do réu.
Ainda segundo o CNJ, Silva teria também alterado o termo de audiência e elaborado o documento a ser assinado pelo autor sem a presença do seu defensor. O juiz já havia sido investigado pelo Tribunal de Justiça do Tocantins, no entanto, na época não teria havido quórum para julgar a ação e que foi remetida ao CNJ.
O processo foi instaurado em maio de 2012 e o caso teria ocorrido na Comarca de Ananás. Atualmento o magistrado trabalha no Fórum de Guaraí.
Em entrevista o juiz disse que o CNJ está equivocado. “Não são fatos verdadeiros. Esse é um procedimento em que eu ainda não fui ouvido e que ainda não foi bem apurado pelo CNJ”, disse. Segundo ele, nenhuma das acusações procede. “O promotor estava na audiência e ele trabalha como fiscal da Lei. O advogado estava presente. Não alterei o termo de audiência, percebi que havia uma irregularidade no termo e solicitei a alteração.” (Com informações do JT)