O estudante de Direito Sidney Luano Alves Ferreira, 27 anos, foi morto com várias pancadas na cabeça, por volta das 2 horas da madrugada de domingo, 6, na cidade de Angico. De acordo com a Polícia Militar (PM), Ferreira estava com três amigos, quando teria saído com um suposto namorado em um carro emprestado de um dos amigos. Depois de algumas horas, os amigos sentiram falta do estudante e o encontraram em uma rua, próximo ao centro da cidade, ainda com vida. Em seguida, os amigos chamaram a viatura da PM que o conduziu para o Hospital Municipal de Araguaína, mas ele não resistiu aos ferimentos e morreu a caminho da cidade.
De acordo com a polícia, o carro estava com os faróis acesos e ele estava caído ao lado do veículo, ainda respirando. A polícia considerou e registrou o caso como homicídio e ainda procura o criminoso, que até agora não foi identificado.
ONG
De acordo com a Organização Não Governamental (ONG) Grupo Ipê Amarelo (Giama) teriam sido roubados do carro o som e o celular da vítima. Já no boletim de ocorrência da PM consta que foram roubados os auto-falantes do veículo, um pen-drive e uma carteira de documentos. De acordo com o presidente do Giama, Silvano Mota, o crime de cunho violento deve ser considerado como homofóbico e não simplesmente como latrocínio ou homicídio. Segundo ele, esse já seria o 23º crime contra homossexuais no Tocantins, desde 2002. “Nós denunciamos que se trata de mais um crime de homofobia e que mais uma vez a gente precisa que se vote a lei que penaliza a homofobia com penas específicas”, lembrou ele. (Weberson Dias – Jornal do Tocantins)
