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quinta-feira, 28 / março / 2024

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Após quebra de sigilo bancário, acusados confessam serem funcionários fantasmas do gabinete do presidente da AL

TOCANTINS

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O site G1 trás nesta quinta-feira, 13, informações em primeira mão sobre um esquema envolvendo servidores da Assembleia Legislativa (AL), que confessaram serem funcionários fantasmas do gabinete do deputado estadual, Antônio Andrade (PSD), durante os depoimentos. Depósitos foram encontrados após quebra do sigilo bancário.

A reportagem mostra que documentos que a Polícia Civil incluiu no inquérito da Operação Catarse, que investiga funcionários fantasmas no Palácio Araguaia e na Assembleia Legislativa, mostram que servidores da AL depositaram aproximadamente R$ 500 mil na conta de Tony Andrade (PSD). Ele é vereador em Porto Nacional e filho do presidente da Assembleia, Antônio Andrade (PSD).

Os depósitos foram encontrados após quebra do sigilo bancário dos funcionários. Durante os depoimentos, eles confessaram que recebiam sem trabalhar no gabinete de Antônio Andrade.

O presidente da AL deve ser ouvido pela Polícia Civil nesta quinta-feira (13), ele não é investigado no caso. Tony Andrade compareceu na delegacia nesta quarta-feira (12), mas ficou em silêncio durante o interrogatório e não falou com jornalistas na saída.

Em um dos casos, a servidora Antônia Rosal fez 44 transferências para Tony entre janeiro de 2015 e maio de 2018. O valor total chega a R$ 164 mil, o que é 94% de tudo o que ela recebeu da AL. Já Franklin Delano, que também estava lotado no gabinete de Antônio Andrade, fez 56 transferências que chegam a R$ 155 mil.

Um dos casos mais graves, de acordo com a avaliação dos investigadores, é o de Leandro Vinícius, que fez 61 transferências que somam mais de R$ 173 mil.

Os casos foram descobertos em fevereiro, durante uma das fases da Operação Espectro, em Porto Nacional. Agora, este inquérito foi incluído na Operação Catarse.

A Polícia Civil suspeita que os servidores investigados e Tony Andrade tenham realizado a prática conhecida como ‘rachadinha’. Ela consiste em o servidor fantasma ficar com uma pequena parte do salário e devolver o restante a pessoas indicadas no momento da contratação.

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