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quarta-feira, 24 / abril / 2024

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ARAGUATINS: Acadêmicos realizam trabalhos de extensão no Quilombo Ilha de São Vicente

BICO

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A equipe do projeto de extensão intitulado “Discursos, narrativas e poemas quilombolas do Tocantins” do curso de Letras, do Câmpus Araguatins, da Universidade Estadual do Tocantins (Unitins), realizou na semana passada, uma visita ao Quilombo da Ilha de São Vicente, iniciando a etapa de escuta e registros dos textos que integrarão o corpus final do projeto.

“Nessa etapa da pesquisa registramos o discurso de Fátima Barros, liderança da comunidade quilombola, que narrou a trajetória histórica da existência da comunidade da Ilha de São Vicente, fundada no século XIX por ancestrais negros, escravizados e posteriormente libertos. A existência do quilombo remonta às origens da fundação do próprio município de Araguatins”, explica a coordenadora do projeto, professora Dra. Luama Socio.

O trabalho de escuta e pesquisa teve a participação do professor Me. Victor Borges, coordenador do curso de Letras e colaborador do projeto, Léo Daniel da Conceição Silva, acadêmico do segundo período de Letras, e de Walter Antunes, colaborador externo. Além disso, a integração com o grupo de acadêmicos da Universidade Estadual da Região Tocantina Maranhão (Uemasul), sob coordenação da profa. Dra. Edna Sousa Cruz.

No entendimento dos realizadores do projeto, para que a sociedade, juntamente com a universidade, caminhe em direção à construção de um entendimento amplo do conceito de cultura, é necessária a integração das amplitudes plurais identitárias das construções sociais na dimensão de suas práticas discursivas. As poéticas preservadas ou criadas por membros das comunidades quilombolas fazem parte das raízes do imaginário da identidade do país e também especificamente do estado do Tocantins.

“Consideramos as poéticas preservadas e cultivadas pelos quilombolas da Ilha de São Vicente, no município de Araguatins, região do Bico do Papagaio, como uma literatura em que se pode, privilegiadamente, encontrar símbolos de forte conexão entre os seres humanos e o seu lugar de pertencimento, incluindo toda a pluralidade de formas próprias da arte literária, que vai desde a estética de sua linguagem até os sentidos variados de seus conteúdos simbólicos”, explica Luama.

Além do registro do discurso de Fátima Barros, as atividades de pesquisa incluíram a interação com vários membros da comunidade quilombola no espaço da Ilha de São Vicente, segunda maior Ilha fluvial do Estado do Tocantins, que abriga uma rara vegetação nativa, coexistente às roças, animais domésticos, e as construções e utensílios específicos da cultura quilombola que compõem os objetos e seres do dia-a-dia na Ilha de São Vicente. (Josiane Mendes)

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