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sexta-feira, 19 / abril / 2024

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Araguatins, Ananás e Esperantina devem compor consórcio da Usina de Marabá

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Os municípios de Araguatins, Ananás e Esperantina serão convidados a formarem junto com municípios do Pará e Maranhão, um consórcio para minimizar impactos da Hidrelétrica de Marabá. Ao todo serão impactados 11 municípios: Marabá-PA, São João do Araguaia-PA, Bom Jesus do Tocantins-PA, Brejo Grande do Araguaia-PA, Nova Ipixuna-PA e Palestina do Pará-PA, São Pedro da Água Branca-MA e Santa Helena-MA, além dos três municípios biquenses, Araguatins, Ananás e Esperantina.

Os prefeitos paraenses afetados pelas obra já se reúnem-se frequentemente para discutir medidas a serem cobradas do governo federal para minimizar os impactos. A última dessas reuniões aconteceu na tarde de sexta-feira, 16, com a presença do vice-governador do Pará, Helenilson Pontes, apontado pelo governador Simão Jatene como interlocutor do Estado nas discussões e negociações com o governo federal. Eles querem também garantir a construção de eclusas na hidrelétrica, que terá cerca de 11 quilômetros de muro de barramento.

O consórcio deve ser feito nos mesmos moldes do que ocorreu em Belo Monte. Foram designados como responsáveis por formar o consórcio os prefeitos de São Domingos do Araguaia e Bom Jesus do Tocantins, Pedro Patrício de Medeiros, o Pedro Paraná, e Sidney Moreira de Souza, respectivamente. Também ficou decidido que o Grupo de Trabalho vai marcar audiência com a ministra da Casa Civil e o ministro de Minas e Energia para discutir o tema hidrelétrica de Marabá.

Orçada em R$ 12 bilhões, a Hidrelétrica de Marabá está planejada para ser construída distante 4 km a montante da Ponte Rodoferroviária do Tocantins. A obra deve iniciar em 2015, com prazo de construção médio de oito anos. Esta hidrelétrica terá capacidade de produção de 2.160 MW, tornando-se um aporte considerável para o Sistema Interligado Nacional. Em âmbito local fornecerá energia para empreendimentos siderúrgicos, ampliação das minas de ferro e cobre e projetos do parque de Ciência e Tecnologia de Marabá.

A hidrelétrica formará um lago de 3.055 km – bem maior do que o lago formado pela hidrelétrica de Tucuruí. Serão inundados 1.115 km² de terras (mais de 110 mil hectares de terras férteis). A barragem atingirá indígenas, quebradeiras de coco babaçu, pescadores, assentados, ribeirinhos, moradores de povoados e das cidades. (Com informações de Paulo Costa)

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