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quinta-feira, 28 / março / 2024

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ARAGUATINS: Projeto usa plantas medicinais antivirais no enfrentamento ao coronavírus

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O câmpus de Araguatins, do Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia (IFTO), está sendo desenvolvido o projeto “Prospecção Virtual in silico de fitoquímicos anticoronavirais de ocorrência em plantas medicinais da microrregião do Bico do Papagaio, Tocantins”, coordenador pelos professores Ilsamar Mendes Soares e Carla Cristina da Silva. O projeto tem como colaboradores as técnicas administrativas Andrea Ohanna Santos Carvalho e Maristela Tavares Goncalves, a estudante bolsista Aghata Maria Alves da Silva Lima e a estudante voluntária Bruna Cavalcante Cardoso, ambas do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas da unidade de Araguatins. 

De acordo com o professor Ilsamar, o projeto consiste em um estudo da interação entre proteínas do coronavírus e substâncias bioativas de plantas (fitoquímicos). “Fazendo uso das ferramentas da bioinformática, pretende-se propor medidas de combate da Covid-19 com produtos naturais, especialmente com plantas da microrregião do Bico do Papagaio com relatos de uso pela população”, explicou. Segundo a proposta, será possível nortear o uso de determinadas plantas medicinais com capacidade antiviral e o desenvolvimento de produtos fitoterápicos ou inspiração química de fármacos para o tratamento de pessoas portadoras da infecção aguda respiratória desencadeada pelo contágio do coronavírus.

O coordenador do projeto ressaltou que a ideia surgiu a partir da observação de uma emergência imposta pela disseminação do SARS-CoV-2 à descoberta de medicamentos de combate eficazes em curto período de tempo, o que, segundo ele, gera preocupações quanto a segurança e toxicidade, bem como pela necessidade de estudos com o mínimo de atividades laboratoriais em grupo. Outra questão se dá pelo fato da microrregião do Bico do Papagaio estar situada em uma área de transição entre os biomas Amazônia e Cerrado, com possibilidades de existir plantas com substâncias capazes de inibir a atividade das enzimas virais e auxiliar no tratamento Covid-19.

“Como a quantidade de compostos de plantas identificados disponíveis em bases dados virtuais da química favorece a investigação das propriedades medicinais, sem necessariamente fazer uma coleta e extração e, o conhecimento disponível sobre proteínas do coronavírus em algumas fontes possibilita projetar inibidores da reprodução viral. Pensamos em fazer uso das ferramentas da bioinformática para avaliar inibição do vírus por substâncias fitoquímicas, assim, com ganho de tempo, o mínimo de atividades laboratoriais e diminuição de custos na obtenção de um produto antiviral. Como os compostos antivirais são comuns em plantas com histórico de consumo pelas populações, os riscos com a segurança e toxidade são também minimizados”, disse Ilsamar Mendes. (Com informações de Maiara Sobral e Mayana Matos)

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