Um novo caso de mormo foi confirmado no Tocantins pela Agência de Defesa Agropecuária (Adapec). Este é o sétimo registro da doença no estado em 2020. A propriedade rural onde o cavalo é criado fica em Araguatins, na região norte do estado, e foi interditada. O animal doente será sacrificado nos próximos dias.
A constatação da doença foi feita após exame feito no laboratório oficial do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Este é o primeiro caso de mormo em Araguatins. Os outros casos, neste ano, ocorreram em Formoso do Araguaia, Dueré, São Salvador e Santa Fé.
De acordo com a Adapec, além da interdição do local e eutanásia do animal, será feito o saneamento da propriedade rural e a investigação dos animais susceptíveis à doença que possam ter tido contato como cavalo contaminado.
“Para controlar essa doença precisamos contar com o apoio dos criadores para que cumpram as exigências legais sobre trânsito de animais e evite a transmissão de mormo, pois além da enfermidade causar prejuízos econômicos, pode ser transmitida para o ser humano”, comentou o presidente da Adapec, Alberto Mendes da Rocha.
O caso foi notificado à Secretaria da Saúde do Estado por se tratar de uma zoonose. Em casos de suspeita da doença o produtor rural deve notificar imediatamente a Adapec em uma das suas unidades ou pelo Disque Defesa 0800 63 11 22. O trânsito clandestino de animais também deve ser denunciado.
O mormo é uma doença infectocontagiosa causada por bactéria que acomete principalmente os equídeos (asininos, equinos e muares). Nos equídeos, os principais sintomas são nódulos nas narinas, corrimento purulento, pneumonia, febre e emagrecimento. Os animais também podem ser assintomáticos. (G1)
