O papel das culturas afro e indígena na construção do conceito de África é tema do III Seminário de Cultura Afro-Brasileira e Indígena, que acontece nos dias 26 e 27 de agosto de 2010 em Araguatins. Organizado pela Diretoria Regional de Ensino de Araguatins, o III SCABI conta com a participação de professores da rede Estadual e Municipal, diretores de Escola, Secretários Municipais de Educação estudantes da FAIARA (Faculdade Integrada de Araguatins) e com palestrantes de nível nacional como a Profª Drª Maria Aparecida de Oliveira que abrilhantou a manhã do dia 26 de agosto com uma palestra acerca da “Desconstrução do preconceito étnico racial e construção do conceito de cidadania aos afro- decendentes” A palestrante é Professora do curso de História da Universidade Federal do Tocantins. Coordenadora da pós em história e cultura africana e do negro no Brasil. Coordenadora do NEAB. Mestre em história pela PUC/SP “Beleza e ascensão social na imprensa negra paulistana”. Doutora em história pela UNESP História e Memória do negro em São Paulo: efemérides, símbolos e identidade, 1945-1978.
Na manhã da quarta feira dia 26 de agosto o público presente no evento prestigiou ainda a apresentação do Grupo HIS’POART de Praia Norte-TO com a dança Cacuriá.
Durante toda a tarde a programação continuará em torno de oficinas, as quais abordarão os seguintes temas:
– Um olhar étnico-racial sobre as metodologias para o Ensino Fundamental- Profª Eniciene Nunes de Sousa e a Profª Marina Resplandes;
– Resistência feminina negra no período Colonial- profª Sonia Conceição;
– Lendas e Mitos africanos- Professora Eunice Mendes;
– Dança Afro: Maculelê- alunos da Escola Estadual Genésio Gomes de Praia Norte.
A Programação do dia 27 de agosto iniciará com um momento cultural- Dança do Lili- Apresentada pelos alunos da Escola Estadual São Miguel de São Miguel-TO.
Dentre as várias palestras que acontecerão durante o dia pode-se destacar a palestra do professor Fábio José dos Santos (UFMA) Graduado em Letras pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, UNESP, São Paulo. Pós-Graduado em Lingüística pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, UNESP, São Paulo. Possui artigos publicados e autor de livros como Jogo krikapé e os povos timbiras, Cultura indígena – Festas – Maranhão, Krikapé e os povos do grupo timbira e traduziu a obra francesa Um projeto urbano no município de São Luís. O mesmo discorrerá a respeito da “Desconstrução do Preconceito Étnico Racial e Construção do Conceito de Cidadania às Comunidades Indígenas”
O evento contará ainda com a apresentação do Projeto: Histórias contadas no Bico- da Professora Fábrica Ferreira- Assessora do Currículo de Língua Portuguesa-DRE/Araguatins. O projeto foi desenvolvido com base no Livro: Histórias que nos Contaram em Luanda do escritor Rogério Andrade de Barbosa da FTD, o qual também realizará uma palestra acerca de seu livro.
O Evento tem como objetivo promover a discussão e orientar a desconstrução do preconceito étnico- racial que atinge duas culturas de nossas raízes: Negros e Índios. (Lucidalva Germano- Assessora do Currículo de Língua Inglesa- DRE- Araguatins)
Parabéns à professora Maria Josinete que já começou seu trabalho frente a DRE mobilizando juntamente com as coordenações tão excelente trabalho. Não devemos esquecer também o professor Wemerson que tem ai sua parcela de contribuição neste seminário. Professor Wemerson é uma pena que o Srº não teve maturidade para lidar com o poder. Parabéns também à Bernadete e à Lucidalva que pelo que percebemos foram elementos fundamentais para este acontecimento.
A nova fase que se inicia na DREA com a professora Josinete parece que vai dar muito certo, pois neste seminário percebemos o envolvimento e sintonia dos funcionários durante toda a programação. Aqui aparece muita gente para criticar, mas estou aqui externando os meus parabéns à equipe do seminário. Parabéns também ao grupo da dança do lili foi lindo.
Parabéns aos organizadores do programa. Foi muito bom e pudemos aprender muito, foi uma pena que não tivemos espaço nas oficinas. No próximo seria bom se dessem camisetas para nós ou se disponibilizasse para vender.
Gente com tanta coisa para fazer o povo da DREIA em meio a um momento político tão bom, resolvem realizar seminário para falar de negro e de índio. Gente o assunto do momento é Siqueira e Gaguim, promovam um debate.
Esse tal de Wemerson, não é aquele que se acha e só fica reprovado nos concursos que presta. KKKKKKKKKKKKK.
Primeiro o nome não é DREIA E SIM DREA-Diretoria Regional de Ensino de Araguatins e outra, o assunto do momento na Educação não se restringe a Siqueira e Gaguim, pois o mundo não gira em torno apenas de uma situação politica passageira.
Bem, a capacidade do Wemerson e seu cabedal de conhecimentos não devem ser julgados através de concurso público (há analfabetos que são aprovados em concursos públicos). Conheço-o, como também conheço o Valdemari e o Dhiogo, dentre outros grandes professores de História do Bico.
Em relação à priorização do tema do seminário, em prejuízo de temas políticos (como a atual eleição), acredito que não teria nada a ver uma coisa com a outra, não fosse o fato de que a DRE não tem cumprido ultimamente com o seu papel de instituição formadora no que diz respeito à formação do eleitor. Aliás, sua postura tem sido, através de sua direção, a de servir de cabo eleitoral de alguns políticos, atitude que repercute nas escolas e corrobora a idéia de que a escola funciona mais como AIE do que como uma instituição em favor da democracia e da igualdade.
É como vejo.