Mais uma vez, o Pará fica no topo do ranking dos Estados da Amazônia que mais desmataram em setembro de 2011. Os dados, divulgados nesta terça-feira (1º), pelo Imazon, mostram que 46% do desmatamento da Amazônia Legal aconteceram no Pará, seguido por Rondônia (24%), Mato Grosso (17%), Amazonas (9%) e o restante no Acre, Roraima e Tocantins. Altamira, no sudoeste do Estado, foi o município que mais desmatou no mês, seguido do município de Porto Velho (RO).
Ao todo, o Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD) detectou 170 quilômetros quadrados de desmatamento na Amazônia Legal. Esse valor foi equivalente ao desmatamento detectado em setembro de 2010.
O desmatamento acumulado no período de agosto de 2011 a setembro de 2011, correspondendo aos dois primeiros meses do calendário atual de desmatamento, totalizou 410 quilômetros quadrados. Houve um ligeiro aumento de 8% em relação ao ano anterior (agosto de 2010 a setembro de 2010), quando o desmatamento somou 380 quilômetros quadrados.
As florestas degradadas na Amazônia Legal somaram 658 quilômetros quadrados em setembro de 2011. Em relação a setembro de 2010, houve um aumento de 33%, quando a degradação florestal somou 496 quilômetros quadrados. A maioria (79%) ocorreu no Mato Grosso, seguido de longe pelo Pará (15%), Rondônia (5%) e o restante no Amazonas e Acre.
A degradação florestal acumulada no período de agosto de 2011 a setembro de 2011 totalizou 789 quilômetros quadrados. Em relação ao período anterior (agosto de 2010 a setembro de 2010), houve redução de 61%, quando a degradação florestal somou 2.040 quilômetros quadrados.
Em setembro de 2011, o desmatamento detectado pelo SAD comprometeu 10,6 milhões de toneladas de CO2, o que representa um aumento de 10,5% em relação a setembro de 2010. No acumulado do período (agosto 2011 a setembro 2011), as emissões de C02 equivalentes comprometidas com o desmatamento totalizaram 24 milhões de toneladas, o que representa um aumento de 10% em relação ao período anterior (agosto de 2010 a setembro de 2010). Em setembro de 2011, a cobertura de nuvens foi reduzida e com isso foi possível monitorar 74% da Amazônia Legal. (Com informações do Imazon)