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quarta-feira, 24 / abril / 2024

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AUGUSTINÓPOLIS: Polícia investiga advogado acusado de apropriação indébita, falsificação e lavagem de dinheiro

GOLPE

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A Polícia Civil por intermédio da 1ª Delegacia de Polícia Civil de Augustinópolis, investiga a prática, em tese, dos crimes de apropriação indébita, patrocínio infiel, falsificação de documento público e lavagem de dinheiro por parte do advogado Roberto Almeida Ferreira, que atua no região do Bico do Papagaio e Imperatriz-MA. Durante as investigações, foram identificadas 18 vítimas com aproximadamente 60 ações cíveis ajuizadas junto ao Poder Judiciário local, com alvarás judiciais já levantados mediante procuração dos beneficiários.

O delegado Jacson Wutke, disse que durante as oitivas na as vítimas foram unânimes em afirmar que foram procuradas por terceiros em nome do advogado para conversar sobre o interesse em judicializar discussão sobre empréstimos consignados, realizados em seus respectivos benefícios previdenciários, sendo que o advogado, embora tenha ingressado com as ações, chegou a repassar pequenas quantias às respectivas vítimas, afirmado que existiriam mais pagamentos e acabou desaparecendo, não atendendo mais os telefonemas e não sendo encontrado.

Em levantamento feito pela Polícia, existe o total de R$ 676.692,89 (seiscentos e setenta e seis mil, seiscentos e noventa e dois reais e oitenta e nove centavos) a serem ressarcidos aos clientes, o advogado Roberto Almeida, teria repassado apenas R$ 172.800,00 (cento e setenta e dois mil e oitocentos reais) aos beneficiários.

Evidenciou-se, assim, considerando todas as vítimas, entre os anos de 2015 a 2018, a apropriação indébita de mais de meio milhão de reais.

Desta forma, considerando os indícios de que o advogado abusando da confiança, sobretudo quando a parte se mostrava pessoa humilde e não escolarizada, após levantamento judicial dos valores destinados aos seus patrocinados, apropriava-se integral ou parcialmente do valor, o egrégio Juízo da Vara Criminal da Comarca de Augustinópolis (TO), acolhendo os pedidos da Polícia Civil do Estado do Tocantins, com o parecer favorável do Ministério Público Estadual, decretou a medida cautelar de suspensão do exercício da advocacia, bem como a indisponibilidade de todos os bens móveis e imóveis em nome do investigado, como forma de buscar minimizar os prejuízos às vítimas em posterior reparação de danos.

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