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quinta-feira, 25 / abril / 2024

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AUGUSTINÓPOLIS: Policiais militares evitam golpe do falso sequestro

POLÍCIA

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O 9º Batalhão de Polícia Militar (BPM), através da 2ª Companhia (Cia) de Polícia Militar em Augustinópolis, evitou mais um golpe de uma modalidade criminosa de extorsão que vem sendo utilizado por infratores, o chamado “falso sequestro”, delito comumente anunciado por meio telefônico.

Criminosos, mesmo presos, têm se aproveitado da inexperiência e, consequentemente, do desespero de pessoas que imaginam ter seus familiares em poder de sequestradores para arrancar dinheiro de suas vítimas.

Na manha desta quarta-feira, 15, policiais militares receberam informações, que o filho de um conhecido comerciante da cidade, fora vítima de sequestro, e que seu pai via telefone, estava negociando o resgate.

Pelo sistema de monitoramento de câmeras, o pai da suposta vítima foi localizado já na porta do prédio de uma agência bancária da cidade, negociando com o suposto chefe da quadrilha de sequestradores quando foi interceptado por uma equipe da PM.

O oficial que comandava a equipe de policiais assumiu a negociação via telefone celular, enquanto os termos da negociação foram apresentados pelo interlocutor, que exigia o depósito, no valor de R$ 2 mil reais.

Enquanto o resgate era negociado, outra equipe da PM localizou a suposta vítima, na cidade em seu local de trabalho, momento em que ao serem informados sobre a localização da vítima, os infratores desligaram o telefone.

Esclarecimentos da PM

Normalmente, o marginal liga, de forma aleatória, para um número de telefone, noticiando à vítima o suposto sequestro de um parente. A estratégia é utilizar-se de frases fortes, ameaçando de morte o suposto refém, agindo psicologicamente sobre as pessoas.
É comum o marginal determinar à vítima que o telefone não seja desligado em hipótese alguma. Manter a pessoa ao telefone a impede de ligar para o familiar e constatar a fraude. O valor exigido para libertar o falso refém normalmente não é alto, ordenando-se que a vítima faça uma transferência bancária para contas abertas com documentos falsos.

A exigência dos bandidos pode até resumir-se à simples compra de créditos para telefones celulares pré-pagos.

Para a consumação do golpe, os criminosos podem, eventualmente, colocar outra pessoa ao telefone, fingindo ser o refém. Em momentos de tensão, pode ser difícil reconhecer com exatidão uma voz ao telefone.

Ao ouvir um falso pedido de socorro e, diante da situação de stress, é comum que as vítimas, na tentativa de certificar-se que seu familiar está em poder de sequestradores, acabem revelando nomes, o que facilita a ação criminosa.

Nestes casos, é extremamente importante desligar o telefone e tentar contato imediato com a pessoa que supostamente está sendo sequestrada, na tentativa de confirmar ou não o ocorrido.

Dicas importantes com relação ao uso de telefonia celular:

1. Desconfie sempre que receber uma ligação de um número privado/confidencial, ou interurbano, especialmente quando esta ligação solicitar ou exigir dinheiro, recargas para celular, documentos e informações pessoais, endereços, informações bancárias, números de cartões de crédito, senhas, etc.;
2. O identificador de chamadas é um ótimo recurso para a identificação de fraudes;
3. Jamais informe nomes ou repasse quaisquer outras informações por telefone e, em hipótese alguma, faça qualquer depósito ou transferência bancária para desconhecidos;
4. Em caso de assistência técnica para o aparelho telefônico, confie apenas em lojas autorizadas e devidamente identificadas;
5. Quanto maior o número de informações pessoais constantes na memória do telefone, mais recursos os criminosos terão em caso de perda, furto ou roubo do aparelho.

O 9º BPM ressalta que, mesmo em situações de ameaça, o melhor a fazer é sempre buscar ajuda e orientação policial para resolver o problema, evitando tornar-se refém de falsários.

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