O Ministério Público (MP), apresentou uma emenda a denúncia contra os vereadores investigados na Operação Perfídia, por receberem mensalão para aprovar projetos de interesse do Poder Executivo. Mas agora, o MP aponta mais uma irregularidade, mostrando que o grupo fez cobrança extra para aprovar a Lei Orçamentária Anual (LOA), de 2018.
Cada vereador teria embolsado R$ 500 para votar no projeto.
São acusados: Luizinha (PP), Toinho (PTB), Antônio Barbosa (SD), Antônio Queiroz (PSB), Neguin da Civil (MDB), Ozeas (PR), Nildo Lopes (PSDB), Ângela da Rapadura (PSDB), Marcos da Igreja (PRB) e Vaguin do Hospital (MDB).
Segundo o apurado pelo MP e pela Polícia Civil, por meio de investigação, verificou-se que o pagamento de vantagem indevida extra era efetiva condição impositiva, determinada pelos legisladores municipais, sem a qual a LOA não seria aprovado.
Conforme o MP, ao invés da gestão municipal denunciar a conduta de corrupção, o prefeito Júlio Oliveira (Republicanos), coadunou com o pedido e os servidores Paulo Esse da Silva Ramos e Pedro Coelho Amaro Júnior, secretário de Finanças e chefe de Controle Interno, respectivamente, realizaram o efetivo pagamento dos valores.