Se não bastasse as disputas internas do PMDB entre o grupo marcelista e katista, que terminou com a expulsão da senadora por seu posicionamento contra o presidente Michel Temer e as reformas Trabalhistas e Previdenciárias, a coligação governista foi pegar com dois novos problemas. As saídas de DEM e PR.
Partidos de grande porte e que contam com estrutura política e grandes tempos de Rádio e TV, os dois golpes com intervalos de apenas cinco dias entre um e outro, mostra a fragilidade da articulação política do Governo.
O DEM até então, capitaneado apenas pela deputada federal, Professora Dorinha, tinha rumo certo ao lago do Governo. Com a entrada de Siqueira Campos, a prioridade é fazer a melhor coligação que favoreça a eleição do ex-governador ao Senado. O PR sai insatisfeito, por compromissos não cumpridos e por investidas da deputada Dulce Miranda (PMDB), em bases republicanas.
DEM e PR agora tentam convergir em torno do nome de Ronaldo Dimas.