Pará
Com o aumento da população em Altamira, taxistas buscam se adequar
Em Altamira, no sudoeste do estado, as autoridades estimam um aumento de cerca de 50% da população nos últimos dois anos. A cidade hoje tem uma população de cerca de 150 mil habitantes e os taxistas estão precisando se adequar a essa nova realidade. Na cidade, há cerca de 560 permissões para taxistas prestarem o serviço, e desse total cerca de 400 estão trabalhando.
O taxista Francisco das Chagas trabalha em Altamira há 15 anos. Ele afirma que, nos últimos meses, a rotina de trabalho ficou mais intensa e arriscada, e o trânsito ficou mais difícil. A clientela aumentou com a chegada de novos moradores à cidade atraídos pelas obras da Usina Hidrelétrica de Belo Monte. “O movimento cresceu na cidade em todos os sentidos, principalmente na violência. O lado bom é que melhorou a corrida”, conta.
O Sindicato dos Taxistas de Altamira afirma que, em junho de 2012, foram liberadas mais 355 concessões para atender a nova demanda de passageiros. Segundo o presidente do sindicato, José Moraes, serão implantados novos pontos de táxi na cidade.
“Agora a gente vai nos bairros colocar os pontos e os táxis para uma emergência, como na questão de alguém doente. A nossa preocupação é essa, onde está o ser humano vai estar o taxista para dar apoio”.
Ainda segundo o sindicato, um taxista em Altamira chega a ter uma renda bruta mensal entre R$ 3 e R$ 4 mil. De 30% a 35% desse total são gastos com combustível e a manutenção do veículo. O rendimento do taxista fica entre R$2.500 e 2.800 por mês.
O vice-presidente do sindicato, Nilton Castro, trabalha em um ponto na feira do produtor, um dos postos mais movimentados da cidade. Para ele, a profissão de taxista herdada de família garante o seu sustento há mais de 20 anos. “Eu tenho muito orgulho de ser taxista, estou criando os meus filhos e daqui eu tiro o meu sustento”, conta.

Pará
SÃO DOMINGOS DO ARAGUAIA: Colisão entre caminhão e carreta deixa home carbonizado na Transamazônica
Um grave acidente entre caminhão baú e uma carreta foi registrada nesta segunda-feira (18), na rodovia Transamazônica (BR-230), em São Domingos do Araguaia, sudeste do Pará. Uma pessoa ficou presa nas ferragens e outra morreu carbonizada.
A carreta ultrapassou o corrimão de proteção e o condutor ficou preso nas ferragens. Ele foi retirado com vida e encaminhado para o Hospital Regional de Marabá.
O caminhão baú entrou em combustão e um dos passageiros teve o corpo carbonizado e morreu no local. O motorista do caminhão sofreu ferimentos leves e foi conduzido pelo SAMU a uma unidade de saúde da região.
Pará
Vacinação contra Covid-19 começa no Pará

A enfermeira Shirley Cuimar Cruz Maia de 39 anos foi a primeira paraense vacinada contra a Covid-19 em Belém. Em seguida, a técnica de enfermagem Marielza da Silva Monteiro, 57 anos, também recebeu a primeira dose da CoronaVac. As duas imunizadas atuam na linha de frente no combate a pandemia, no Hospital de Campanha de Belém.
A cerimônia simbólica que marcou o início da vacinação contra o coronavírus aconteceu na manhã desta terça-feira (19), no Hangar, Centro de Convenções, mesmo lugar onde funciona o hospital de campanha da capital. O ato foi acompanhado pelo governador do Pará, Helder Barbalho e pelos prefeitos de Belém, Edmilson Rodrigues, e de Ananindeua, Dr. Daniel.
Durante a cerimônia também foi realizada a primeira imunização do município de Ananindeua, região metropolitana de Belém. O enfermeiro João Bernardo, 37 anos, que trabalha no combate a pandemia foi o terceiro a receber a vacina.
As 173 mil doses de vacina devem imunizar cerca de 86 mil pessoas no Pará. De acordo com Helder, o carregamento que já está no estado precisam garantir as duas doses que cada pessoa imunizada.
Pará
Vacinação da Covid-19 começa nesta terça, 19, no Pará

O governo do Estado anuncia que a vacinação contra a Covid-19 no Pará terá início nesta terçaa-feira (19), em Belém, e as doses serão distribuídas aos demais municípios paraenses para que iniciem a vacinação. Para a Região Norte, foram destinadas 296 mil doses. O Pará recebe 173.240 mil no primeiro lote.
“Hoje é um dia muito especial, que representa a renovação da esperança dos brasileiros e a salvação de muitas vidas. O povo tem pressa. Trabalhamos para que, rapidamente, consigamos imunizar o maior número de paraenses, para que possamos construir um novo momento na vida de todos nós”, destaca o governador do estado do Pará, Helder Barbalho.
O primeiro lote será direcionado aos profissionais da saúde que atuam na linha da frente, indígenas aldeados e idosos institucionalizados, que compõem o grupo prioritário da primeira fase da campanha.
O governador Helder Barbalho participou de reunião com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e governadores de outros estados, na manhã desta segunda-feira (18), para dar início à distribuição das doses de vacinas. O chefe do Executivo Estadual esteve no Centro de Distribuição de Logística do Ministério da Saúde, em Guarulhos, na Grande São Paulo, e acompanhou o envio do primeiro lote encaminhado ao Pará.
“Precisamos reforçar juntos aos brasileiros de que se vacinar representa salvar a sua vida e a vida dos outros. Pessoas perderam vidas, perderam familiares e passaram a viver uma situação dramática desde o início da pandemia. O dia de hoje representa virar essa página, renovar as nossas esperanças”, reforça Helder Barbalho.
O planejamento de vacinação do Governo do Pará conta com o apoio da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) e Secretaria de Estado da Segurança Pública e Defesa Social (Segup), para garantir eficiência na logística e segurança da distribuição.
COLETIVA
Nesta terça-feira (19), às 7h, o governador concederá coletiva de imprensa no salão Marajó, no Hangar Centro de Convenções.
AUTORIZAÇÃO
No domingo (17), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou, por unanimidade, o uso emergencial da CoronaVac e da vacina de Oxford contra a Covid-19 no país. A enfermeira Mônica Calazans, de 54 anos, foi a primeira pessoa a ser vacinada contra a doença no Brasil.