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sexta-feira, 29 / março / 2024

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Durante Teste Público de Segurança das urnas eletrônicas, ataques não conseguem violação de equipamento

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Para a secretária-geral da Presidência da Corte Eleitoral, Christine Peter, a realização do TPS 2021 contribuiu para a robustez e a transparência do sistema eletrônico de votação.

O Teste Público de Segurança (TPS) 2021 do Sistema Eletrônico de Votação terminou na sexta-feira (13) com a conclusão do Teste de Confirmação. Desde quarta-feira (11), investigadores de cinco times que alcançaram algum sucesso na primeira rodada do evento, em novembro do ano passado, estiveram no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para repetirem os planos de ataque. Nenhuma das investidas conseguiu ultrapassar os reforços na segurança do sistema que foram implementados pelos técnicos da Secretaria de Tecnologia da Informação do Tribunal.

Para a secretária-geral da Presidência da Corte Eleitoral, Christine Peter, a realização do TPS 2021 contribuiu para a robustez e a transparência do sistema eletrônico de votação. “O Teste Público de Segurança faz com que o nosso processo de auditoria seja uma profícua experiência de colaboração mútua”, disse, ao agradecer o empenho e os esforços das equipes de investigadores para contribuir com a segurança e a auditabilidade das eleições do país.

Ela dirigiu um especial agradecimento à cobertura da imprensa, que levou informações de qualidade para a população, que é a grande interessada na transparência das eleições. “É muito importante que a sociedade civil, todo o povo brasileiro possa efetivamente participar desses dias aqui conosco, e vocês levam as nossas palavras que chegam às casas de milhões de brasileiros”, apontou.

A secretária-geral do TSE lembrou que a democracia é o regime em que o consenso é celebrado. “Onde há democracia, a festa está garantida, pois é natural que pares em disputa respeitem os resultados dos processos de escolha soberana. Esses testes contribuíram, dentro de suas finalidades específicas, para o aprimoramento do sistema eletrônico. Não há vencidos e vencedores, não há antagonismo nesses dias. Todo esforço intelectual e todo esforço acadêmico e institucional foram muito importantes para que possamos sair desse dia, efetivamente, celebrando a democracia no Brasil”, afirmou.

Na avaliação do secretário de Tecnologia da Informação do TSE, Julio Valente, o TPS é uma importante interlocução entre o Tribunal, universidades e estudiosos da área de computação que visa o fortalecimento da segurança do processo eleitoral brasileiro e da transparência das eleições. Segundo ele, o sistema eletrônico de votação foi transformado a partir da contribuição dos diversos peritos, instituições acadêmicas e investigadores ao longo das seis edições dos testes públicos. “Hoje podemos dizer que o sistema eletrônico de votação não é mais uma construção só da Justiça Eleitoral”, enfatizou.

Investigadores

Dos cinco times de investigadores que retornaram ao TSE para o Teste de Confirmação, dois completaram os trabalhos antes desta sexta-feira. Dentre os três que continuaram os trabalhos até hoje, um era formado por apenas um investigador: o carioca Felipe de Lima e Lima, 37 anos, que participou pela primeira vez de um TPS. Ele contou que nem o partido ao qual é filiado, nem o instituto de engenharia onde estudava tiveram interesse em apoiá-lo quando decidiu se inscrever para participar do teste de segurança. Por isso, ele ficou surpreso quando soube que, mesmo atuando sozinho, seu plano de ataque havia sido selecionado pela Comissão Organizadora do TPS.

De acordo com ele, o ambiente que encontrou no TSE foi muito acolhedor e colaborativo por parte da área de Tecnologia da Informação do Tribunal, que concedeu livre acesso a todas as informações de que precisou. “Eu achei o pessoal bem amigável, amistoso, aberto, sempre tentando nos ajudar. Não encontrei nenhum ambiente hostil aqui”, avaliou.

A cooperação do TSE também chamou a atenção do investigador gaúcho Adroaldo Leão Souto Júnior, membro do time formado por especialistas da Faculdade Meridional, de Passo Fundo (RS). “Saímos do TPS muito felizes, pelo fato de termos experimentado um cenário de muita colaboração, tanto dos investigadores com o Tribunal assim como do Tribunal com os investigadores”, afirma.

Para ele, a realização regular dos testes públicos de segurança contribui muito para a transparência e a segurança do processo eleitoral, porque é uma oportunidade para que pessoas de diferentes formações e compreensões possam contribuir com a equipe de técnicos do TSE. “Uma pessoa que pode vir aqui e tem outra visão de todo o processo pode contribuir muito com a evolução do sistema”, concluiu.

Segurança garantida

Todos os investigadores foram unânimes em afirmar que as Eleições Gerais de 2022 serão seguras. O perito Ivo de Carvalho Peixinho compõe o grupo de investigadores da Polícia Federal que conseguiu interferir na transferência dos dados da seção eleitoral por meio do kit JE Connect. Segundo ele, tal plano de ataque, contudo, não conseguiu ultrapassar as camadas de criptografia e assinaturas eletrônicas que fazem com que o sistema eletrônico de votação só aceite e transmita dados gerados por ele mesmo.

“É importante deixar claro que essa vulnerabilidade que estamos atacando não interfere no sigilo nem altera os votos. Então, mesmo que uma pessoa com um kit JE Connect consiga subverter e acessar aquele ponto, ela não consegue falsificar um dado para se atestado”, explicou.

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