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quarta-feira, 24 / abril / 2024

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Impasse continua. Sadi Cassol não quer ceder vaga para Tolentino

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O senador Sadi Cassol (PT) disse ontem, terça-feira, 2, que continua o impasse referente à sua saída do Senado para que o segundo suplente de Leomar Quintanilha (PMDB), Luiz Tolentino (PMDB), possa ocupar o cargo devido a um acordo entre eles. Cassol voltou a afirmar que não está inserido em nenhuma das alternativas que o regimento interno da Casa apresenta como motivos para que um senador deixe o cargo: atestado médico, renúncia ou licença para ocupar cargo como o de secretário.

Ele destacou que não está doente para apresentar atestado; não vai renunciar; e enfatizou que não tem interesse em se tornar secretário de qualquer pasta. “Eu não quero, não estou pedindo e não preciso de secretaria”, frisou, acrescentando que só quer “encontrar uma fórmula de sair para permitir que Tolentino possa assumir”.

Cassol relatou uma conversa que teve nesta terça-feira, 2, com Quintanilha – conversa esta que chamou de objetiva e cordial – e afirmou que o secretário ficou de conversar com o governador Carlos Gaguim (PMDB) e com o prefeito Raul Filho (PT) para tentarem chegar a uma solução. Ele disse que, com Quintanilha, não foi falado sobre a possibilidade de ser disponibilizada uma secretaria – seja no município de Palmas ou no Estado – para que assumisse. Pelo contrário, considerou que, neste momento, não seria interessante para ele assumir um cargo dessa natureza.

Cassol explicou que pretende ser candidato nas eleições de outubro e, por isso, assumir uma secretaria agora implicaria em poucos meses ser obrigado a deixar o cargo em função da regra de desincompatibilização. “Essa não é a melhor alternativa”, frisou.

Questionado se pretende recusar o cargo – caso esta seja a solução encontrada por Quintanilha, Raul e Gaguim -, o senador petista afirmou que deixará o assunto para ser resolvido pelo PT. “Se for essa a alternativa, entregarei a tomada de decisão ao meu partido. O PT é que vai dizer se é o melhor a fazer”, declarou.

A última alternativa que poderia fazer Cassol deixar o cargo, seria Leomar sair da Secretaria de Educação do Estado e retornar ao Senado. Porém, isso não resolveria o impasse, uma vez que, Tolentino continuaria sem ter “a oportunidade” de assumir a cadeira.

Ainda que tudo fosse resolvido nesta terça-feira, a posse de Tolentino, inicialmente prevista para esta quarta-feira, 3, teria que ser adiada. Isso porque, conforme destacou Cassol, os trâmites de entrada e saída de senadores de uma vaga demandam tempo, em torno de quatros dias, na avaliação do senador.

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