O Ministério Público pede a interdição da Central de Custódia de Presos de Justiça (CCPJ) de Imperatriz. O prédio, segundo os promotores criminais, está superlotado e não oferece condições de segurança para os presos que aguardam julgamento.
A Central de Custódia de Presos de Justiça abriga 310 presos em 21 celas. São em média, 15 por cela. Mais que o triplo da capacidade do presídio, que é de no máximo 100 detentos. Na última visita ao local o Ministério Público constatou que a CCPJ, um centro de detenção provisória, abriga presos já condenados, presos de outras comarcas e até de outros Estados.
Desde 2006 o Ministério Público vem tentando solucionar o problema da superlotação na CCPJ. Já entrou com ação civil pública para a construção de um novo presídio e chegou a pedir a interdição parcial e total da central de custódia. Desta vez, essa ação específica reforça a proibição do ingresso de presos e exige a criação de mais 200 vagas para presos provisórios. (iMirante)