A secretária de Estado de Direitos Humanos e Cidadania, Luiza Oliveira, discutiu durante reunião realizada, nesta segunda-feira (22), a implantação do Programa de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos Ameaçados (PPDDH), com representantes da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR). O encontro aconteceu no auditório da Secretaria de Estado de Direitos Humanos e Cidadania (Sedihc).
A comitiva da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR) veio ao estado para uma visita técnica, aonde foi acertada a operação que irá a área dos quilombos para fazer o levantamento das pessoas que estão ameaçadas, para que junto com os Governos do Estado e Federal, possa adotar as medidas necessárias a fim de assegurar a integridade física da população ameaçada.
Segundo a coordenadora do Programa de Proteção dos defensores dos Direitos Humanos Ameaçados da SDH/PR, Clarissa Rihl, essa reunião é uma preparatória para a realização de atendimento e triagem aos quilombolas que ainda estão com seus direitos ameaçados.
“Essa reunião é uma iniciativa importante da secretária de Direitos Humanos, Luiza Oliveira, junto a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, para em conjunto com os demais órgãos do Governo do Estado, dialogar sobre a criação de uma ação conjunta de apoio as comunidades quilombolas que sofrem violações de direitos humanos”, completou Clarissa Rihl.
A secretária Luiza Oliveira reafirmou o compromisso do Governo do Estado em implantar esse Programa de Proteção para melhorar as condições de vida da população quilombola ameaçado. “Neste encontro, o processo de reconhecimento dessas lideranças foi reavaliado de acordo com a lista de nomes e a localização das pessoas ameaçadas, para que a implantação do programa de proteção dos direitos humanos seja realizada com o maior êxito possível”, ressaltou a secretária.
De acordo com diretor do Departamento de Proteção e Defesa dos Direitos Humanos da SDH/PR, Fernando Matos, nesta terça-feira (23), será realizada uma reunião com os movimentos sociais para discutir a quantidade de pessoas que estão incluídas na lista de pessoas ameaçadas.
“Após a reunião, com a atualização da lista de pessoas ameaçadas, definiremos uma data de retorno, quando viremos com a Equipe Técnica Federal, que está sendo capacitada para fazer atividade nas comunidades, que consiste em se reunir com os ameaçados e entender o contexto da ameaça e de que forma o Governo Estadual e a União poderão atuar juntos em prol de suas causas”, enfatizou Fernando Matos.