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sábado, 20 / abril / 2024

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Municípios temem impacto econômico com fim de obra da Usina de Estreito

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As prefeituras de dez municípios do Norte do Tocantins (Aguiarnópolis, Babaçulândia, Barra do Ouro, Darcinópolis, Filadélfia, Goiatins, Itapiratins, Palmeirante, Palmeiras do Tocantins e Tupiratins) já contabilizam os Prejuízos que terão Após a conclusão das obras da Usina Hidrelétrica (UHE ) de Estreito, que está sendo construída na divisa do Maranhão com o Tocantins, no Rio Tocantins, motim pelas Suez, Vale, Alcoa, BHP Billiton e Camargo Correa, que juntas formam o Ceste – Consórcio Estreito Energia.

Pela proximidade da data marcada para uma abertura das comportas, prevista para julho, como prefeituras locais já pensam nenhum impacto econômico negativo que pode ser gerado com o fim do canteiro de obras ea conseqüente demissão dos mais de 6 mil homens que resultados obtêm lá. Além dos dez municípios impactados do Tocantinense lado, Estreito e Carolina, no Maranhão, sofrer Devem também, direta e indiretamente, com o término da obra, que conta com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), da ordem de R $ 3 , 6 bilhões.

Desde o início da obra, em fevereiro de 2007, a UHE Estreito, que terá Capacidade instalada de 1,087 MW, gerou cerca de 35 mil empregos diretos e indiretos. Das 10 mil vagas diretas Criadas, pelo menos 80% foram ocupadas por mão de obra local. A expectativa é que em 2011, uma usina já Esteja abastecendo o Sistema Interligado Nacional de Energia (SIN). O JTO tentou ouvir os 12 municípios impactados pela obra sobre Quais estratégias estão sendo elaboradas para absorver essa força de trabalho, mas apenas seis responderam aos questionamentos do jornal. No entanto, entre Aqueles que admitiram que se verão às voltas com um contingente considerável os de desempregados, o clima é de lamentação e poucas perspectivas.

Veja alguns Estratégia municípios de:

Aguiarnópolis

Possuía em 2009 uma população de 4,216 habitantes, em uma área de 235 km ². Em 2007, seu PIB per capita era de R $ 8.536,00. Sua principal atividade econômica é o comércio. Embora não tenham suas terras Sido muito impactadas pela usina, segundo o prefeito José Rubens Cabral, uma abertura das comportas SÉRIOS DEVE trazer problemas para o desenvolvimento econômico do município. “Apesar de saber que o movimento na cidade aumentou com uma chegada de muita gente de fora, após o começo da UHE Estreito, Aguiarnópolis já tem como sobreviver sozinha, porque há empresas que Devem se instalar aqui futuramente”, frisa Cabral.

Ele acredita que uma construção da Usina favoreceu uma capacitação da mão de obra local. “Lá atuam cerca de 500 trabalhadores do município, que, Demitidos uma vez, representarão algo em torno de R $ 150 mil mensais que deixarao de circular no comércio”, informa.

Darcinópolis

Em Darcinópolis uma preocupação também é com o desemprego. Não havia Município, em 2009, 5,388 habitantes, em uma área de 1,549 km ². Desse total, 5,8% do Território DEVE ser afetado, ou seja, 2,024 hectares, atingindo 16 propriedades. Em 2007, o PIB per capita da cidade era de R $ 5.793,00. A principal atividade econômica do município é a agropecuária.

Secretário Municipal de Administração, Evandro Cássio Arouca diz que o fim da obra da UHE Estreito, aumentará consideravelmente os problemas econômicos e sociais da cidade. “Cerca de 150 postos de trabalho deixarao de existir a partir de julho”, contabiliza, Acrescentando que REPRESENTAM uma perda de R $ 50 mil no comércio local. “Deveria haver uma política ou plano de desenvolvimento sócio-econômico entre os Governos federal, estadual e municipal para que o Ceste cumprisse todos os Compromissos”, cobra.

Palmeiras

No ano passado viviam no município 4,673 habitantes, em uma área de 748 km ². A cidade teve em 2007 um PIB per capita estimado em R $ 4.783,00. Com o fechamento das comportas, 2,142 hectares, em 22 imóveis, atingidos serão. Atualmente, sua principal atividade econômica é a pecuária.

A preocupação do secretário municipal de Administração Evandro Pereira de Sousa e com o alto índice de desemprego que DEVE Resultar do término da obra. “Além das pessoas que já moravam nesses municípios, também há Aqueles que vieram atrás de emprego, e, com o fim das obras, todos ficarão sem lugar para trabalhar e morar assegura”, informando ainda que o Consórcio empregou cerca de 350 pessoas na cidade .

“Se considerarmos que cada trabalhador recebe um salário de aproximadamente R $ 900,00, isso DEVE Gerar uma perda de quase R $ 300 mil mensais para o município”, contabilizou,. “Para o Palmeiras, o término da usina causará, além do desemprego, uma queda da arrecadação, vamos praticamente voltar a depender do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), que diminui a cada dia “, preocupa-se Sousa. Segundo ele, caso as obras do Termo de Compromisso assinado com o Ceste Sejam realizadas, deve Melhorar a qualidade de vida da população. “Mas por enquanto, não há previsão de que reiniciadas Sejam elas. Delas Menos de 50% foram executadas até agora “, lamenta.

Goiatins

Apresenta realidade semelhante à de Itapiratins. A população do município era estimada, em 2009, em 12,068 habitantes, em uma área de 6,409 km ², que possuía, em 2007, um PIB per capita de R $ 4.552,00. Do seu Território, 1,3% será afetado, o que significa dizer que 447 hectares ficarão submersos, atingindo 67 imóveis. A formação do lago afetar DEVE A principal atividade econômica do município, agricultura uma, Cujo foco é a produção de milho e feijão.

Apesar disso, o secretário municipal de Administração Quezado Otacílio de Araújo observa que o impacto da UHE Estreito não será sensível em Goiatins. “A cidade fica distante do Rio e temos poucas áreas afetadas pelo reservatório”, pontua, Acrescentando o município praticamente não forneceu mão de obra para uma barragem. No entanto, a exemplo de sua colega de Itapiratins, reclamou que algumas promessas feitas pelo Ceste ainda não foram concretizadas. “E isso nos preocupa, porque a obra está chegando ao fim alerta”.

O JTO também tentou contato com a Prefeitura de Babaçulândia, mas o prefeito Alcides Rodrigues Filho (PL), disse que não quer se pronunciar sobre o assunto. O jornal buscou ouvir também as prefeituras de Filadélfia, Palmeirantes e Tupiratins, mas às ligações ninguém atendeu.

Itapiratins

Já em Itapiratins uma realidade é diferente. O município possuía No ano passado 3,543 habitantes, distribuídos em uma área de 1,244 km ². A renda do PIB per capita em 2007 foi de R $ 6.187,00. A pecuária de corte é a principal atividade econômica. O município terá uma área de 110 hectares, atingida pela UHE Estreito, que corresponde a 30 imóveis, apenas 0,6% do Território de Itapiratins.

O impacto da obra no município, portanto, é pequeno. Para a Secretaria Municipal de Administração Cristina Sardinha Wanderley, eles não são de ordem econômica, físicos somente. “A conclusão da usina não afetará a geração de emprego em Itapiratins”, diz. Cristina reclama que o Ceste não Desenvolveu as ações pactuadas nenhum Termo de Compromisso firmado com o município.

Barra do Ouro

Segundo o IBGE, em 2009 contava 3,691 habitantes. Em 2007, ainda de acordo com o IBGE, registrou um Produto Interno Bruto (PIB) per capita de R $ 5.153,00. A principal atividade econômica do município é a agropecuária, principalmente a de leite. Com uma área de 1,106 km ², terá pelos menos 203 imóveis atingidos pela barragem, que um Correspondem 4,470 hectares, ou seja um 9,4% da área do município.

Com o fim da obra, o chefe do Controle Interno da Prefeitura Renato Lopes Vasconcelos acredita que o desenvolvimento da cidade será prejudicado. “Haverá muito desemprego e uma queda considerável os nenhum movimento do Comércio local”, destaca. Ainda de acordo com Vasconcelos, Barra do Ouro contabiliza cerca de 60 empregos, entre diretos e indiretos, que deixarao de ser Gerados pelo Ceste a partir de julho. “Serão cerca de R $ 10 mil reais a menos circulando na cidade”, frisa. Ele lembra que uma praia do Rio Tocantins, que atraía turistas e divisas, não mais existirá. (Weberson Dias – JT)

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