Até a próxima sexta-feira, 15, a equipe de Educação Ambiental do Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins) prossegue com às etapas do mutirão de implantação do Protocolo do Fogo na região do Bico do Papagaio, que está sendo realizado em Augustinópolis, com 12 municípios. O processo iniciado na segunda-feira, 11, reuniu prefeitos e gestores ambientais dos municípios de Axixá, São Sebastião do Tocantins, Augustinópolis, Sampaio, Praia Norte, São Bento, Aguiarnópolis, Esperantina, Maurilândia, Buriti do Tocantins, Itaguatins e Augustinópolis.
O superintendente de Gestão Ambiental do Naturatins, Natal Cesar Alves Castro, citou pontos destacados na abordagem da abertura do evento. “Esse mutirão tem o objetivo de oportunizar, ainda esse ano, a adesão ao Protocolo do Fogo para essas prefeituras, que estarão consequentemente melhorando sua pontuação no ICMS Ecológico. Então informamos as recomendações do Termo de Adesão, que podem ser praticados e levarão avanços para os municípios, pois todos nós somos sabedores dos índices de focos de calor registrados, nesse ano, no Tocantins. Então cada um fazendo a sua parte esse número tende a diminuir, proporcionando mais qualidade de vida para a população local”, enfatizou o superintendente, que ainda complementou.
“Nesse sentido, recordamos alguns casos, citando exemplos como o caso da Bunge, em Pedro Afonso, que queimou um pivô central e mais de 60 cabeças de gado; citamos também o viveiro de eucaliptos em Miracema, que deixou mais de 80 pessoas desempregadas; a ocorrência de Carmolândia em que atingiu mais de 1000 cabeças de gado; para sensibilizarmos da importância do comprometimento de todos e pedirmos a colaboração dos participantes. Na oportunidade, além de se mostrarem interessados, o Naturatins foi bastante elogiado por ter essa iniciativa, antes do final do ano”, concluiu Natal Cesar.
A educadora Ambiental do Instituto, Nelma Mota, a . “Essa iniciativa de promover um mutirão para atendimento desses municípios é mais um esforço preventivo do Naturatins que conta com a participação das comunidades para a redução dos índices de focos de calor e combate as queimadas. É um trabalho de grande relevância pois ao mesmo tempo busca atender os interesses dos municípios em fazer essa capacitação para multiplicar alternativas de boas práticas ambientais”, avaliou a educadora. (Cleide Veloso)
