Sobre a matéria publicada na revista Crusoé, que aponta o senador Eduardo Gomes (MDB), como operador de um suposto esquema de distribuição e pagamento de emendas, o parlamentar tocantinense explicou que:
1 – Como relator setorial do orçamento do Ministério do Desenvolvimento Regional no ano de 2019, encaminhou recursos via Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (CODEVASF) para pelo menos seis estados.
2 – Sobre o ofício pedindo a liberação dos 30 milhões de reais que depois foram parar nas empresas que estão agora no centro da investigação sobre o mercado de emendas, ele diz que o documento foi elaborado só para atender a uma solicitação do deputado. “Eu não posso responder pelo Maranhãozinho”.
3 – Sobre a reunião com o então ministro Gustavo Canuto para pressionar pela liberação da verba, o senador justifica: “Eu estive com o Maranhãozinho e com vários parlamentares que foram atendidos pela liderança do governo. Não foi só com ele”.
4 – Eduardo Gomes ainda diz ter conhecimento de que a Polícia Federal fez operações nos municípios que receberam os recursos, mas argumenta que auditorias feitas pela CODEVASF não encontraram irregularidades.