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quarta-feira, 24 / abril / 2024

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ONG que vai administrar hospitais de Augustinópolis e Xambioá é investigada no Maranhão

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Controlada pelo médico e deputado estadual maranhense, Antônio Pereira Filho (DEM), a ONG Bem Viver que nos próximos dias assinará com dispensa de licitação o contrato para administrar os hospitais de Augustinópolis e Xambioá, é alvo de investigação da Promotoria de Justiça no Estado do Maranhão, encabeçada pela promotora, Sandra Elouf, que acompanha a atuação e o alto faturamento de ONG’s, OSCIP’s e fundações no Maranhão em um esquema milionário que resistiu aos governos José Reinaldo Tavares, Jackson Lago e Roseana Sarney.

Só que agora a ONG Bem Vive quer faturar alto aqui no Tocantins e escolheu o Bico do Papagaio.

Criadas para prestar serviços sociais, capacitação de mão de obra, treinamentos diversos na área de saúde, além de gerenciar hospitais, as ONG’s hospitalares receberam mais de R$ 800 milhões nos últimos 10 anos no Maranhão. Pelos estatutos que as regem, as entidades não tem fins lucrativos. Mas não é o que se constata, pois receberam valores bem acima dos gastos previstos em seus orçamentos.

Exemplos não faltam no Estado visinho. A ICN -Instituto Cidadania e Natureza, por exemplo, levou desde a sua criação, na gestão de José Reinaldo Tavares, mais de R$ 200 milhões. Nos governos seguintes bamburrou em cerca de R$ 300 milhões.

A Cruz Vermelha maranhense abocanhou, agora na nova gestão de Roseana, mais de R$ 50 milhões.

A Bem Viver que atuará em Augustinópolis e Xambioá, mas atualmente operando em quatro unidades hospitalares do Maranhão: Hospital Materno Infantil de Imperatriz, Hospital Carlos Macieira, Hospital Infantil Juvêncio Mattos e Hospital Paulino Neves, estes últimos situados na capital, São Luís, já faturou, nada menos que R$ 30 milhões.

Até o CIAP, desbaratinada pela Polícia Federal, levou mais de R$ 30 milhões nos últimos três anos.

Aqui no Bico do Papagaio em Augustinópolis e Xambioá a ONG Bem Viver espera faturar até R$ 2,4 milhões em um contrato anual. (Com informações do Blog do Luís Cardoso)

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1 Comentário

  1. A DEMOCRACIA ATROFIADA – Com o advento da Constituição Federal de 88, abriu-se um espaço democrática para os seguimentos sociais exercerem atividades de governo, seja na prestação de serviços público ou em consultorias junto aos Órgãos e Ministérios Federais, visando especialmente o atendimento de necessidades não supridas pelo poder público. Portanto, criou-se um garimpo para que muitos atores da política e movimentos sociais, utilizassem esse ramo do terceiro setor como ferramenta capaz de atender as necessidades comunitárias Brasil a dentro. Infelizmente, essas organizações (grande parte) desviaram o verdadeiro foco dos objetivos e passaram a atender interesses de grupos políticos com vistas a captação de recursos públicos sem destinação clara e transparente, fato visível todos os dias nos canais de comunicação, como exemplo o escandalo do Ministério do Esporte envolvendo uma ONG. Em fim, precisamos respeitar o limite da democracia e não maquiar o papel social das organizações não governamentais, pois a proximidade com grupos políticos, sempre representa risco de desvios de verbas públicas, infelizmente essa cultura maldita ainda está enraizada na alma dos nossos políticos e também em boa parte dos eleitores.

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