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quinta-feira, 28 / março / 2024

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Operação prende 12 suspeitos de desviar remédios de hospitais em SP

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Uma operação conjunta do Ministério Público com a Polícia Civil de São Paulo prendeu na manhã desta quinta-feira 12 suspeitos de integrar uma quadrilha que desviava remédios caros para tratamento contra o câncer de hospitais públicos.

De acordo com a Promotoria, a quadrilha furtava medicamentos de alto custo da rede estadual de saúde, com a ajuda de funcionários públicos, e os revendia para farmácias e distribuidoras. O prejuízo aos cofres públicos foi de pelo menos R$ 10 milhões.

Foram cumpridos 16 mandados de busca e apreensão em hospitais como o Brigadeiro, o Instituto Brasileiro de Combate ao Câncer e o hospital Samaritano. Uma funcionária do Brigadeiro está entre os presos.

Na casa dos acusados, em farmácias e distribuidoras foram apreendidos vários tipos de medicamentos de origem controlada destinados a tratamento contra o câncer. Também foram apreendidos os carros dos suspeitos.

A operação “Medula 3” foi deflagrada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate) e pela Corregedoria Geral da Administração, ligada à Casa Civil do governo do Estado.

Além da capital paulista, o grupo é suspeito de atuar no Rio de Janeiro e em Praia Grande (litoral de São Paulo).

Saiba mais

A operação de hoje foi a terceira leva de prisões contra acusados de desviar remédios de hospitais públicos.

Em maio de 2010, seis pessoas foram presas suspeitas de participar de roubos a um posto de distribuição de remédios da rede pública na zona sul de São Paulo. O prejuízo chegou a R$ 8 milhões.

O alvo dos roubos foi o remédio Mabthera, uma droga de alta tecnologia contra o câncer do sistema linfático. Cada caixa custa cerca de R$ 8.000, mas em razão de descontos obrigatórios definidos por lei, a Secretaria da Saúde paga perto de R$ 6.000 e o entrega gratuitamente aos pacientes cadastrados.

Em setembro de 2009, nove pessoas foram presas na primeira investida contra o desvio de remédios. Na ocasião, a polícia informou que o prejuízo chegava a R$ 40 milhões.

A quadrilha usava 13 distribuidoras para vender os remédios para hospitais e clínicas de 20 Estados e o Distrito Federal –entre eles o Fleury Hospital-Dia, em Higienópolis (região central de SP).

Meses depois das primeiras prisões, remédios desviados foram apreendidos em Maringá (PR) e mais quatro suspeitos foram presos em cidades do interior de São Paulo acusados de roubar caminhões com medicamentos. (Folha Online)

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