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quinta-feira, 25 / abril / 2024

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PA: Baenão vai ter capacidade limitada no domingo

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No último jogo do Clube do Remo no Baenão, no dia 15 de abril, na segunda partida da semifinal contra o São Francisco, um grande sufoco se formou nos portões de acesso instantes antes do início do duelo. O número de entradas parecia não suportar o grande fluxo de pessoas que adentravam no estádio. Detalhe: todos os 12 mil ingressos disponíveis foram vendidos antecipadamente.

Passava pela vontade de alguns diretores azulinos transferirem o jogo do próximo domingo para o Mangueirão. Contudo, com a intenção de evitar um novo tumulto, em reunião no início da noite de segunda-feira (23), a diretoria do Leão tomou outra providência: decidiu que os números de ingressos para o próximo domingo serão reduzidos de 12 para nove mil. Além disso, os diretores aumentaram em R$ 10,00 o valor em relação ao último jogo no Evandro Almeida contra o Leão Santareno. Ou seja, os ingressos estão custando R$ 25,00 com direito a meia entrada.

“Não é que o Remo esteja se apequenando e nem querendo afastar o nosso torcedor, estamos exercendo nosso direito de jogar no Baenão”, justificou Hamilton Gualberto, vice-presidente de futebol do Remo, que também fez questão de ressaltar aos torcedores para evitarem entrar minutos antes da partida começar. “Pedimos para o torcedor, que gosta de tomar a sua cervejinha antes do jogo, que não demore a entrar. Com tudo isso sendo feito, acreditamos que não teremos nenhum outro problema”, explicou o vice-presidente. Pelo Estatuto do Torcedor, é proibida a venda de bebidas alcoólicas dentro dos estádios.

Fenômeno Azul ficou dividida

A decisão da diretoria dividiu opiniões entre os torcedores. Muitos procurados pela reportagem concordaram com o jogo no Baenão, mas não gostaram da diminuição no número de ingressos e com o preço mais caro. “Há muito tempo eles tentam levar o nosso time para baixo com contratações sem critérios e decisões mal tomadas. Agora, querem afastar a torcida do nosso estádio? Isso é um absurdo”, desabafou Rodrigo Caio, 23, estudante.

Para ele, enquanto as bebidas não forem liberadas nos estádios, a grande maioria dos torcedores continuará adentrando somente minutos antes. “Eu não bebo, mas todos os meus amigos sim. Como vou com eles, sempre os espero para não entrar só. Isso é normal”, conta.

Para Ricardo Mavin, 28, farmacêutico, o grande problema é a falta de segurança. “Se o estádio tivesse mais segurança com mais policias e melhor infraestrutura do estádio, podia se deixar a capacidade máxima e o preço um pouco mais caro. Não precisava tomar uma decisão dessas”, disse. A diretoria azulina garante que enviará hoje ao Comando de Policiamento da Capital toda a documentação necessária para solicitar o número de policiais que vão fazer a proteção da partida.

O azulino Jef Diaz concordou com a medida dos cartolas, sobretudo, pela arrecadação. “Acho justo. O Baenão tem uma capacidade pequena e o Remo precisa levantar grana”.   (Diário do Pará)

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