- Publicidade -spot_imgspot_imgspot_imgspot_img
- Publicidade -spot_imgspot_imgspot_imgspot_img
quinta-feira, 28 / março / 2024

- Publicidade -spot_img
- Publicidade -spot_imgspot_imgspot_imgspot_img
- Publicidade -spot_imgspot_imgspot_imgspot_img

PA: Remo é um campeão invicto no returno

Mais Lidas

Fazia três anos. Tempo que para o torcedor azulino parecia ter virado uma eternidade. Três anos sem ganhar sequer um turno do Campeonato Paraense. O último, por coincidência, foi justamente contra o mesmo Águia em 2008. Mas, na tarde de ontem, o martírio chegou ao fim. Com o placar de 2 a 0, o Clube do Remo voltou a erguer uma taça estadual. A vitória consagra uma campanha invicta.

A era Flávio Lopes foi benéfica. Em 11 jogos, seu time se tornou campeão com seis vitórias e cinco empates; saldo de 19 gols feitos e oito sofridos. Assim, o Leão foi o time com maior potencial de aproveitamento do turno: 69%. 21% a mais que o Paysandu, o segundo melhor nesse quesito. A campanha foi oposta ao primeiro turno.

A era Sinomar Naves, por sinal, é um dos fatores para o título de ontem ter um sabor especial. No primeiro turno, o Clube do Remo viveu uma crise quando foi desclassificado das semifinais sob o comando de Naves. Naquele momento, os objetivos: ser campeão paraense e conquistar a vaga na série D, se distanciaram de uma forma a causar calafrio no mais otimista torcedor. Além da eliminação, o time não passava confiança com um futebol desorganizado, de vitórias por 1 a 0 e gols de bolas paradas.

Poderia ser um título como outro qualquer, mas a Taça Estado do Pará erguida pelo capitão Diego Barros coroou uma campanha em que o Leão superou o Águia até na classificação geral com 36 pontos. Os três pontos de diferença vieram justamente com a vitória de ontem. O que parecia improvável na etapa inicial do Parazão se tornou realidade.

Torcida bateu recorde e ajudou Leão a vencer

O jogo já havia começado. Mas bastava um olhar em direção às rampas para ver que muita gente ainda subia para as arquibancadas. O final do lado B (espremido entre a torcida do Remo e do Águia), que a princípio tinha sido programado para ficar sem torcedores, teve que ser aberto.

Um mar azul marinho tomou conta do Mangueirão. Desde a sexta-feira, essa cena era previsível. Já haviam sido vendidos cerca de cinco mil ingressos em dois dias de funcionamento de bilheterias do Estádio Baenão e sede da Federação Paraense de Futebol (FPF). Ainda veio sábado, domingo…

O valor do ingresso também era convidativo, apenas R$ 10,00. O resultado foi satisfatório: 40.139 torcedores transformaram o Colosso do Benguí nesse mar azul marinho que vibrou apenas em doisgols, mas o suficiente para ir embora feliz.

Com um primeiro tempo sem grandes emoções, a torcida só agitou na etapa complementar. No segundo tempo, os azulinos, das arquibancadas, demonstravam que acreditavam no título.

A primeira grande manifestação foi aos 24 minutos quando Charles, zagueiro do Águia, foi expulso: vibraram como se fosse um gol. Parecia um presságio. Oito minutos depois veio, enfim, o gol. Fábio Oliveira abriu o placar. Era o que faltava para a torcida não para de cantar e empurrar o time o restante do jogo.

O ‘mar azul marinho’ ainda se agitou mais uma vez. Aos 35 minutos, Jonhatan selou a vitória e o título. A festa estava pronta. “O Leão é campeão, o Leão é campeão! Isso que importa. Agora vamos conquistar o título”, gritava o torcedor Eliton Martin, no meio de tantos outros ao final do jogo, na descida para casa. (Diário do Pará)

- Publicidade -spot_imgspot_imgspot_imgspot_img
- Publicidade -spot_imgspot_imgspot_imgspot_img

Últimas Notícias