O juiz Alexandre Hiroshi Arakaki, da comarca de Curionópolis, decretou nesta quinta-feira, 12, a prisão preventiva dos líderes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), Charles Santos, o “Charles Trocate”, e Maria Raimunda César de Souza. A dupla é acusada de ordenar a destruição de fazendas no sul do Pará e de também liderar uma quadrilha armada que ameaça pessoas, pratica roubo e matança de animais, além do incêndio de tratores e equipamentos agrícolas dentro das propriedades. Trocate e Raimunda, segundo informações chegadas à polícia da região, teriam fugido para o estado do Tocantins, na região do Bico do Papagaio. O MST não se manifestou sobre a possibilidade de fuga de seus líderes.
Outros dois integrantes do MST, Márcio Borges Araújo e Moisés, este apontado como líder do acampamento “Dalcídio Jurandir”, localizado dentro da fazenda Maria Bonita, da agropecuária Santa Bárbara, também tiveram as prisões decretadas pelo mesmo juiz. A polícia montou uma operação para prender imediatamente os quatro acusados. Márcio e Moisés estariam escondidos em acampamentos de áreas invadidas no complexo de fazendas Santa Bárbara.
Alexandre Arakaki também expediu mandado de busca e apreensão de armas de fogo no acampamento “Dalcídio Jurandir” e na fazenda Maria Bonita, em Eldorado dos Carajás. Após ler o depoimento de testemunhas na polícia, o juiz concluiu que Trocate e Raimunda também participaram da obstrução da rodovia PA-150, no trecho conhecido como ‘Curva do S’, em Eldorado dos Carajás.
Destruição
No caso de Márcio e Moisés, os depoimentos de testemunhas também os incriminam. É clara a participação de ambos no quebra-quebra da fazenda Maria Bonita e Retiro Jandaia, de acordo com o juiz.
“Márcio dirigia um dos tratores que destruiu casas e Moisés liderava, incitava e orientava acampados a invadir e destruir”, enfatiza o magistrado.
Dez Mandados
Com os decretos de ontem já chegam a dez os mandados de prisão contra integrantes do MST acusados de atos de vandalismo. Dos dez, seis já foram cumpridos, mas apenas três acusados foram presos. A polícia encaminhou para Belém os três presos.
Liberdade estimula impunidade, diz juiz
A liberdade dos quatro acusados, na avaliação do juiz Alexandre Arakaki, prejudica a ordem pública, “pela continuidade da influência exercida sobre os acampados, que, frise-se, permanecem às margens da via, incitando novas manifestações, com possíveis obstruções da rodovia, além de fomentar sentimentos de impunidade e indignação na região”.
Impunidade, diz ele, pela ausência de punição aos acusados, que se misturam entre os manifestantes; já que são conhecidas as ocorrências de agressões físicas e verbais, ameaças, constrangimento ilegal e danos sofridos pelas pessoas que necessitam passar pelo bloqueio na estrada. Indignação, por não se poder exercer o direito individual de ir e vir, em via pública.
O juiz lembra que está tratando de uma importante estrada, eixo de ligação entre o sul do Pará, os estados do Mato Grosso e Tocantins, com o norte do país. “Não podemos fechar os olhos para problemas sociais e fundiários presentes, mas também não podemos admitir o cometimento de inúmeros crimes, em prol da solução destes problemas”, arremata. Quanto aos indícios de autoria, o juiz invoca o princípio da individualização da conduta, não os vislumbrando em relação a Charles “Trocate” e Maria Raimunda Cezar, por “inexistir nos autos sombras de que tais pessoas participaram, mesmo indiretamente, das ocorrências descritas na representação”. Nesse caso, a participação direta no quebra-quebra na fazenda Maria Bonita. (Diário do Pará)
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Cadeia para estes bandidos, assaltantes salafrários. Que apodreçam em uma cela imunda. Que se danem.
Parabéns ao juiz Alexandre Hiroschi.
Quem sabe agora a Governadora Carepa tome juízo e faça cumprir os mandatos de reintegração de posse.
Lula tem que agir contra estes bandidos travestidos de falsos agricultores.
O Supremo Tribunal Federal tem que dar um basta nesta farra destes bandidos que fazem o que querem e ficam sempre impunes.