Acontece no dia 14 de março a primeira reunião entre Secretaria de Estado de Administração (Sead) e membros da Intersindica l para discussão da proposta de acordo coletivo apresentada pela união das categorias na semana passada. O documento, que contém cerca de 20 reivindicações, tem em seu trecho mais importante o reajuste salarial de 12% e o aumento do auxílio-alimentação para R$ 330 para aqueles que hoje ganham benefício de até R$ 120, e de 6% para os que recebem auxílio acima de R$ 330.
“Pleitear os 12% é nossa única chance de obtermos ganho real de 6%, que é mais ou menos o índice da inflação atualmente, afinal, tivemos perdas históricas que chegaram a 70%. E não esquecemos essas perdas no documento, requisitamos que elas sejam pagas gradativamente de acordo com a recadação do Estado, mesmo sabendo que dificilmente conseguiremos recuperar os valores totais”, explica Ribamar Santos, coordenador geral do SindSaúde e membro da coordenação da Intersindical. Ainda de acordo com ele, se o reajuste do auxílio-alimentação for atendido, cerca de 70 mil servidores serão beneficiados com o aumento.
Além da pauta econômica, outras questões inclusas na pauta social fazem parte do acordo coletivo. Dentre o que foi proposto, consta a criação de política de assistência à saúde do trabalhador, financiamento estudantil do servidor pelo Banco do Estado, criação de política habitacional que permita ao funcionário a construção e conclusão da casa própria, implementação do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR) para as diversas categorias, dentre outros. “Queremos ainda que existam mesas setoriais permamententes dentro das secretarias para que possamos manter um canal de diálogo aberto com o governo”, adianta. A primeira reunião, marcada para o dia 14, deve abranger a discussão da pauta social, mas Ribamar afirma que até o meio de abril mês data-base dos servidores, a pauta econômica também já deverá estar definida. (O Liberal)