A folia de Carnaval com dinheiro público parece não intimidar nem mesmo os pastores da capital do Tocantins, que se calam, quanto aos altos cachês, pagos a cantores que embalam as baladas religiosas no “Capital da Fé”, tradicional Carnaval Gospel de Palmas, mas dão “chilique” quando a Prefeitura, democraticamente abre para a realização da festividade para os não religiosos.
Um desses exemplo é o alto intitulado “apóstolo” Gláucio Coraiola, ex-presidente da Ordem dos Ministros do Evangelho de Palmas (OMEP). Ele criticou nas redes sociais e por meio de entrevistas a sites religiosos, o fato da Prefeitura de Palmas, permitir a realização de Carnaval convencional da cidade.
Parece que para o “apóstolo” gastar dinheiro apenas com o Carnaval evangélico é legitimo.
A Prefeitura de Palmas, empregou só esse ano de 2020, R$ 1.151.064,00 com o Carnaval dos Evangélicos, oficialmente denominado “Carnaval da Fé” e R$ 511.000.00 com o “Carnaval dos Pecadores”, oficialmente chamado de “Carnaval do Amor”. O levantamento foi feito pelo jornalista Lailton Costa, do Jornal do Tocantins. O gasto seria apenas com os cachês dos artistas, não levando ainda em conta as despesas com estrutura e divulgação.
No final das contas, o Carnaval Evangélico parece querer “comer” sozinho.