Esta semana o prefeito de Palmas e pré-candidato a governador, Carlos Amastha (PSB), recebeu a confirmação do que o estado inteiro já havia percebido. Sua queda brusca de popularidade. O pior de tudo e que deixou os mais próximos, únicos que tiveram acesso imediato a pesquisa, é que a decaída não se restringiu apenas a Palmas, onde o gestor enfrenta fortes “bombardeios” devido o elevado aumento de IPTU.
O grupo esperava um efeito inverso nesses 40 dias que Amastha ficou afastado da Prefeitura e assumiu a presidência interina da Federação Nacional dos Prefeitos (FNP). O período seria dedicado a intensificar a pré-campanha no interior, juntar líderes interioranos e se consolidar na dianteira, já que o cenário da última pesquisa Ibope, apresentava um empate entre o prefeito e a senadora Kátia Abreu, antes da entrada de Ronaldo Dimas, que foi o primeiro duro golpe.
Só que aconteceu tudo ao contrário. Amastha conseguiu viajar o estado por apenas 15 dias, realizou reuniões que se mostraram um total desastre, com exceção da organizada em Miracema, pelo deputado estadual e atual secretário municipal, Júnior Evangelista. No mais, foram decepções, atrás de decepções e a fuga de líderes e eleitores.
O resultado depois dos 40 dias, Amastha viu chegar tecnicamente em suas mãos, nesta quarta-feira, 21, por meio de uma pesquisa para consumo interno da campanha, feita por um instituto de fora do Tocantins, contratado pelo gestor para medir a situação.
Os resultados entregues a Amastha, mostram queda acelerada em todas as regiões do estado. Única localidade que o gestor ainda manteria frente é na região central do estado, principalmente puxado por Paraíso e Porto Nacional, onde Amastha lidera com certa folga. Em Palmas, o gestor continua vencendo todos os outros pré-candidatos, em qualquer cenário, mas a larga vantagem foi diminuída de maneira considerável.
Nas demais regiões, Bico do Papagaio, Norte, Sudeste e Sul, a queda de Amastha foi significativa.