- Publicidade -spot_imgspot_imgspot_imgspot_img
quarta-feira, 13 / novembro / 2024

- Publicidade -spot_imgspot_imgspot_imgspot_img
- Publicidade -spot_imgspot_imgspot_imgspot_img

Prefeitos do Bico do Papagaio querem reunião com governador para tratar sobre Asa Norte

Mais Lidas

Metade dos colaboradores demitidos do Frigorífico Asa Norte Alimentos eram oriundos de cinco cidades: Aguiarnópolis, Santa Terezinha do Tocantins, Palmeiras, Nazaré e Tocantinópolis. Na unidade também havia trabalhadores de Estreito, município do sul do Maranhão. Segundo o diretor-superintendente da empresa, Heber Silva, Tocantinópolis, foi a cidade que mais sofreu economicamente, perdendo mais de 150 empregos diretos.

Para o prefeito de Tocantinópolis, Fabion Gomes (PR), o reflexo da suspensão do abate de aves foi além do aspecto financeiro e invadiu o campo social. “Uma faixa de R$ 100 mil foi retirados de nossa economia só este mês. A coisa vai ficar ruim e eu acho que o governo do Estado e o Banco da Amazônia precisam tomar uma providência urgente para evitar essa paralisação” alerta. “Nós precisamos desses empregos. Esse abatedouro funcionando é importante não só para Tocantinópolis, mas para todo o Bico do Papagaio”, completa.

“Vamos ficar apertados aqui e a Prefeitura não tem condições de absorver tantos funcionários”, adiantou Gomes, acrescentando que alguns prefeitos do Bico do Papagaio estão tentando marcar uma reunião com o governador Carlos Henrique Gaguim (PMDB) e a superintendente regional do Banco da Amazônia, Marisa Maracaípe, na próxima semana, para mostrar a situação que os municípios estão enfrentando.

Tristeza

Para quem é ou foi funcionário do frigorífico de Aguiarnópolis, o momento é de tristeza. Auxiliar de controle de qualidade, Erinaldo Mota, 33, conta que sua mulher foi demitida do setor de carimbos ainda em dezembro e ele cumpre aviso prévio. “Dependíamos da empresa para sobreviver. Vamos tentar encontrar outro serviço, mas não será fácil. Esperamos que a empresa volte a funcionar em breve”, desabafou, emocionado.

O mesmo drama vive a líder de linha de produção do setor de inspeção Lívia Cristina Pereira, 26. Na última segunda-feira ela retornou das férias e assinouna quarta o seu aviso prévio. Com mais de um ano na empresa, diz que tudo o que sabe deve à Asa Norte Alimentos. “Emprego com carteira assinada é muito difícil e como sou vendedora, irei continuar fazendo bicos. As contas e as despesas em casa vão apertar, porque a renda não será a mesma”, disse, preocupando-se com os dois filhos que sustenta sozinha. (Webweson Dias – JT)

- Publicidade -spot_imgspot_imgspot_imgspot_img
- Publicidade -spot_imgspot_imgspot_imgspot_img

Últimas Notícias