A nomeação dos últimos 500 aprovados no Concurso C-131, para provimento de vagas na Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), foi um dos assuntos tratados em evento realizado pela Diretoria de Gestão do Trabalho e Educação na Saúde (DGTES), na última sexta-feira (15), no auditório da Fundação Hemopa. O evento foi aberto pelo secretário de Estado de Saúde Pública, Helio Franco, e pela diretora da DGTES, Sônia Bahia, e contou com a participação de diretores e técnicos da área de Recursos Humanos dos 13 Centros Regionais de Saúde da Sespa.
Além de receberem orientações sobre as nomeações, os participantes conheceram o trabalho de cada uma das novas Gerências da DGTES – Gerência de Educação Permanente; Formação e Desenvolvimento do Servidor; Documentação e Informação; Atenção ao Trabalhador; Direitos e Vantagens, e a Gerência de Cadastro e Provimento, responsável pelas nomeações e todos os procedimentos necessários ao ingresso do novo servidor.
Sônia Bahia explicou que, a partir de agora, a recepção aos novos servidores da Sespa será feita pelos 13 Centros Regionais, que vão assumir os procedimentos de lotação e provimento antes realizados pelo Nível Central da Secretaria. “A DGTES não representa apenas a criação de uma nova Diretoria, mas sim uma necessidade de mudança de paradigma na gestão do trabalho e educação na saúde, com vistas ao melhor funcionamento do Sistema Único de Saúde (SUS)”, explicou Sônia. Segundo ela, esse novo modelo também deve ser seguido pelos Municípios, e os Centros Regionais devem auxiliá-los nessa implantação.
Sônia Bahia ressaltou ainda que os servidores são o coração do Sistema, pois não adianta ter estrutura, tecnologia e equipamentos se não há pessoas preparadas para o trabalho.
Compromisso
O secretário Helio Franco fez questão de abrir o evento porque, disse ele, “não adianta nada se não houver pessoas qualificadas e comprometidas para fazer o SUS funcionar”. Helio Franco ressaltou que as pessoas costumam resistir às mudanças, mas elas são necessárias em todos os setores.
De acordo com o secretário, na área de saúde quanto mais tecnologia, maior o custo, e como está aumentando a expectativa de vida, mais tecnologia é exigida para cuidar dos idosos, em função das doenças crônico-degenerativas. Então, considerando as dificuldades de financiamento para a saúde, frisou o secretário, “a cooperação no trabalho e a criatividade” são formas de superá-las.
Outra saída é a parceria com as demais áreas. “Precisamos trabalhar em conjunto com a Educação, a Agricultura e outras áreas, para mudar o comportamento das pessoas desde a infância, e termos adultos mais saudáveis”, reiterou Helio Franco.