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sábado, 20 / abril / 2024

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Representantes do TO e MA discutem projeto para cadeia produtiva do peixe no Lago de Estreito

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Representantes dos governos do Tocantins e do Maranhão, do Ministério da Pesca e Aquicultura, da Embrapa Pesca e Aquicultura, do Sistema Fieto e de municípios impactados pela construção da UHE – Usina Hidrelétrica de Estreito se reuniram nesta quinta-feira, 22 de setembro, para discutir os projetos de aproveitamento do Lago de Estreito, para a aquicultura. O encontro foi proposto pela subsecretária de Aquicultura e Pesca do Tocantins, Miyuki Hyashida, com o intuito de acelerar o processo de aproveitamento do lago, para o desenvolvimento da cadeia produtiva do peixe na região.

De acordo com subsecretária, apesar da ausência de um dos principais atores no evento, o Ceste – Consórcio Estreito Energia, a reunião foi “produtiva”. “Esse encontro foi espetacular, porque houve a presença dos dois Estados interessados [Tocantins e Maranhão] e dos prefeitos. Tenho certeza que o que foi deliberado aqui será importante para esse trabalho, que queremos fazer em parceria com o Ceste, para desenvolver a cadeia produtiva do peixe naquela região”, afirmou Miyuki.

O secretário da Agricultura, da Pecuária e do Desenvolvimento Agrário, Jaime Café, que representou o governador Siqueira Campos no evento, defendeu que seja feita uma grande parceria, entre todos os agentes governamentais, Sistema Fieto e o Ceste, em beneficio da população afetada pela construção do Lago de Estreito. “O Governo do Tocantins é parceiro, e tudo o que queremos fazer é contribuir com esse projeto em beneficio de nossa população”, disse o secretário. Em sua fala, Café também lamentou a ausência do representante do Ceste.

Para o Chefe de Assuntos Estratégicos do Ministério da Pesca e Aquicultura, Luiz Sabanay, só através de reuniões como essa é possível encontrar alternativas econômicas para as comunidades afetadas com a construção da Usina Hidrelétrica. “Nós somos responsáveis por fomentar a economia dessas regiões afetadas e para isso, precisamos firmar parcerias com o setor empresarial, com os governos do Tocantins e do Maranhão e com os municípios do entorno [do Lago de Estreito]”, afirmou Luiz Sabanay.

Ao final do encontro, o representante do Governo Federal propôs a realização de encaminhamentos que serão discutidos com outros ministérios e com o Ceste. O primeiro encaminhamento é voltado para expressar a “angustia” das partes afetadas, sobretudo dos prefeitos da região, em relação ao convívio com os representantes do Consórcio Estreito Energia. O segundo trata-se de uma proposta para uma grande parceria, em prol do desenvolvimento econômico da região, onde são apontadas as principais dificuldades e as soluções.

Os participantes do encontro ainda definiram uma próxima reunião, para discutir o projeto de desenvolvimento da cadeia produtiva do peixe no Lago de Estreito. Esse evento acontecerá no município de Estreito – MA e de acordo com a subsecretária de Aquicultura, será indispensável a presença de representantes do Ceste, para discutir com as demais partes o projeto de desenvolvimento aquícola.

Também participaram da reunião, o presidente da Fieto, Roberto Pires; o superintendente da Pesca do Estado do Maranhão, José Ribamar Pereira; o presidente do Ruraltins, Olímpio Mascarenhas; os prefeitos João Alberto (Carolina – MA), José Gomes Coelho (Estreito – MA), Gilmar Ribeiro (Barra do Ouro); o presidente da Associação Tocantinense dos Municípios, Silvino Manoel, que representou os prefeitos de Babaçulândia, Filadélfia, Itapiratins e de Palmeiras do Tocantins. Dentre os convidados, apenas o Consórcio Estreito Energia (Ceste) não enviou representante.

A Usina Hidrelétrica Estreito está em funcionamento desde março deste ano e gera 258,81 MW médios de energia assegurada acumulada, o suficiente para abastecer uma cidade de um milhão de habitantes. Para funcionamento do lago foi preciso fazer um reservatório, localizado no Rio Tocantins, na divisa dos Estados do Maranhão e Tocantins.

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