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sexta-feira, 29 / março / 2024

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TOCANTINÓPOLIS: Antenor e Mardônio se negam a dividir mesmo palanque

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O ex-prefeito e candidato ao mesmo cargo em Tocantinopólis, Antenor Pinheiro Queiroz (PSB), e seu candidato a vice, o vereador Mardônio Queiroz (PMDB), não devem mais subir no mesmo palanque nas eleições deste ano. A informação foi repassada pelo próprio candidato a prefeito, que declarou que tem sido vítima de perseguição do próprio companheiro em um processo que ele enfrenta na Justiça, em que o Ministério Público Eleitoral (MPE) pede a impugnação de sua candidatura.

O desentendimento entre o ex-prefeito e seu vice, teve início depois que um termo de compromisso entre os presidentes das comissões provisórias do Partido Socialista Brasileiro- PSB, Cleonice Santos Rodrigues e do Partido Progressista (PP), ambos de Tocantinópolis e também do PMDB teria sido descumprido.

No acordo, segundo consta no documento, se até o dia 24 de junho, Antenor, que enfrenta na Justiça um processo de impugnação de sua candidatura, não tivesse a situação jurídica regularizada, Mardônio seria o candidato a prefeito e o vereador Márcio Kley Soares Brandão (PP), sairia o candidato a vice.

Sem desistência

Antenor informou que está sendo vítima de perseguição do próprio companheiro de chapa. “Em hipótese alguma vou desistir da minha candidatura, pois não existe fundamento jurídico das denúncias feitas contra mim, mas mesmo assim, ele (Mardônio) levou os fatos ao conhecimento do MPE com a finalidade de bloquear minha candidatura, para mim isso não é companheiro”, disse.

Em relação ao Termo de Compromisso, Antenor disse que não descumpriu o que foi acordado, pois o processo que tramita contra ele não foi transitado em julgado. “Eu não descumpri o acordo, o que aconteceu foi que eu recorri da decisão, pois o TCE não tem competência para julgar contas do executivo, isso cabe ao legislativo e como eu consegui anular na Justiça a sessão que as contas tinham sido reprovadas e ainda não foi realizada outra sessão, eu não estou impedido de ser candidato”, informou.

Presença no palanque

Ainda segundo o candidato, o relacionamento entre ele o e companheiro de chapa ficou abalado depois do desentendimento. “Nunca mais conversei com ele, até porque ele ficou com vergonha e sumiu da cidade, também não faço questão de ter a presença dele no meu palanque, pois se eu sou seu companheiro de chapa e faço denúncias contra você, não mereço sua confiança. Por isso, nós estamos vendo a possibilidade de colocar o vereador Márcio como vice, mas se não for possível ele fica mesmo do jeito que tá”, finalizou.

Mardônio responde

Em resposta às acusações feitas por Antenor, o vereador e candidato a vice, Mardônio Queiroz (PMDB), informou que as declarações de seu companheiro foram uma surpresa. “Eu fico surpreso com as declarações dele, pois já o apoiei em duas candidaturas a prefeito, o defendi de um impeachment na Câmara de Vereadores e sempre fui um companheiro dele, então não sei porque ele tem agido dessa forma”, argumentou.

Sobre o acordo feito pela coligação, Mardônio informou que, o acordo foi quebrado pelo próprio candidato a prefeito e não por ele. “Ele descumpriu o acordo e ainda me acusa de ter ido ao Ministério Público fazer denúncias contra ele, mas isso não é verdade, pois toda ação tem o nome das partes, inclusive o nome de quem fez a denúncia. Então quem tiver dúvida pode pegar os processos e ver se tem meu nome como parte”, declarou.

Mesma moeda

o vereador informou também, que no momento, não tem conversado com Antenor, pois devido o impasse gerado, ele preferiu não se envolver. “Eu fiquei isolado, até porque esse tipo de discussão fortalece o adversário. Eu vou esperar a decisão da Justiça e ver se a candidatura dele será deferida ou não, mas como ele anda dizendo que não faz questão da minha presença no palanque, pretendo dar a ele o mesmo tratamento, pois ao que parece, ele quer levar isso até o fim e se caso não puder sair candidato, deve colocar um parente dele”, finalizou. (Dermival Pereira – Site Roberta Tum)

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