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sábado, 20 / abril / 2024

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TOCANTINÓPOLIS: Com futebol parado no TO, atleta se dedica na linha de frente em combate a Covid-19

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O Campeonato Tocantinense estava nas semifinais – jogos de volta. Porém, no meio do caminho, uma pandemia, que resultou na suspensão da competição, no dia 18 de março. Geovane Alves, 27 anos, zagueiro do Tocantinópolis (time semifinalista), vivia a expectativa de ir à final da competição, mas teve que mudar os planos e se dedicar ao cargo de agente de saúde na luta contra a Covid-19.

No cargo desde de dezembro de 2019, Geovane viu a necessidade de se dedicar ainda mais ao trabalho na cidade de Tocantinópolis, região do Bico do Papagaio. Na função ele é um dos responsáveis por orientar pessoas que fazem parte do grupo de risco, além de visitar infectados pelo vírus.

– Com essa pandemia, estamos trabalhando na área, das 7h30 às 13h30. Só que a gente está agora visitando apenas as casas dos acamados, os idosos e as gestantes. Eu sou da linha de frente. Quando, é notificado com Covid-19, aí eu tenho que ir até a casa da pessoa pegar o telefone para o pessoal da saúde ter contato com eles. Meu contato é direto com as pessoas.

Antes da pandemia, ele trabalhava atendendo pacientes com outros problemas de saúde. E mesmo atuando na área da saúde, Geovane ainda tem compromisso marcado com o futebol. O Tocantinópolis vai disputar a fase preliminar da Série D, contra o Brasiliense, no início de setembro.

-O presidente [do time] notificou a gente, que provavelmente no final desse mês ou começo do outro, devemos retornar aos treinos. Acho que daqui uma semana ou duas ele vai começar a liberar a academia para gente trabalhar a parte física.

Em relação a parte financeira, o jogador consegue se manter durante esses meses sem futebol. Porém, segundo Geovane, ele é uma exceção, e chama atenção para a situação dos seus companheiros de campo que não tiveram a mesma oportunidade.

-Às vezes é complicado você ver pessoas internadas por conta disso e ao mesmo tempo ver o futebol sem torcida. Só que a gente depende do futebol, hoje graças a Deus eu tenho um serviço, mas tenho amigos que estão desempregados, tem família, tem filhos, e não estão podendo trabalhar, não tem emprego e não podem jogar futebol.

Geovane espera pelo retorno do campeonato, e diz que é necessário um planejamento para não prejudicar os jogadores que estão parados.

-Acredito que cabe um planejamento, alguma coisa que venha a ajudar a gente. Meus colegas e amigos aqui que são trabalhadores e querem voltar logo. Faltam três jogos para o Tocantinense, não é demorado, em duas semanas você termina – explica.

O jogador é natural de Araguaína (TO). Na carreira ele soma passagem por Marília-MA, Itabuna-BA, Arsenal-TO e Tocantinópolis. (Globo Esporte)

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