Nacionalmente o Ministério da Educação (MEC) estipulou por meio de Lei o aumento salarial de 22% para professores com nível médio, passando de R$ 1.187,00 para R$ 1.451,00, 40 horas semanais, para ser adotado em todo o Brasil, retroativo a 1º de janeiro. Em Tocantinópolis, professores da Rede Municipal alegam que os concursados do último certame passaram como nível superior, mas estariam recebendo como se tivessem sidos concursados como nível médio.
Os professores criticam a forma do repasse do reajuste do piso nacional pela Prefeitura Municipal, que só legalizou os salários dos concursados a nível médio, segundo eles violando a Lei Nº 845/2010 do PCCR do município de Tocantinópolis, em seu Artigo 35. Parágrafo 2º onde diz que o profissional da educação básica será remunerado de acordo com seu cargo, nível, classe e carga horária, independente da etapa de ensino em que atua.
Os professores reivindicam o cumprimento da Lei em que garante que o valor deveria ser reajustado de acordo com o nível de formação, que cada concurso exigiu.
Entre outras reclamações estão também às precariedades estruturais de várias escolas com graves problemas nas bibliotecas, pátio coberto e salas dos professores.
Um dos professores disse que é direito dos profissionais da educação utilizarem a 1/3 da jornada para atividade extraclasse como, planejamento, estudo e avaliação, na qual não inclui aula de reforço, ou seja, 13 horas e 20 minutos das 40 horas semanais, devem ser cumpridos em planejamentos de atividades para estudos e planos do próprio professor fora do ambiente da sala de aula.