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quinta-feira, 28 / março / 2024

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XAMBIOÁ: GT volta ao TO para reconhecer novos pontos da Guerrilha do Araguaia

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O Grupo de Trabalho (GT) Tocantins, que procura restos mortais de guerrilheiros e militares mortos na Guerrilha do Araguaia (1972-1975), está no sul do Pará desde o último dia 18, buscando novas informações sobre pontos onde ossadas poderiam estar enterradas, além de realizar escavações em locais já apontados por colaboradores e visitados pelo GT. Na tarde de ontem, quinta-feira, 22, o grupo esteve novamente no Tocantins para fazer o reconhecimento do cemitério municipal e da pista de pouso de Xambioá onde antes existia uma base militar do Exército.

Segundo o coronel Amauri Silvestre, da comunicação social do Exército, na cidade foram ouvidas muitas informações contraditórias dadas pelos colaboradores independentes, entre eles o aposentado Osvaldo Rodrigues, 68, que na época era o coveiro do cemitério. Ele chegou a apontar cinco locais, onde houveram exumações em outras duas expedições, das quais Rodrigues participou. “Para fazer exumações tem que ter pontos corretos, porque no cemitério de Xambioá não é difícil encontrar ossos”, disse Silvestre.

O GT Tocantins esteve também a antiga base militar na cidade tocantinense, onde foi apontado um novo ponto, que já seria o quarto, onde podem ser feitas escavações. Apesar da visita, o grupo ainda não tem certeza se volta ao Estado para fazer as escavações. Até agora, de acordo com informações repassadas pelo coronel Silvestre, não foram encontrados vestígios de restos mortais nos mais de 20 locais escavados. Ao todo já foram gastos R$ 2,2 milhões e até o próximo dia 31 esteve valor deve chegar a R$ 2,4 milhões. (JT – Weberson Dias)

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1 Comentário

  1. SÍTIO CALDEIRÃO, O ARAGUAIA DO CEARÁ:

    No CEARÁ, para quem não sabe, houve também um crime idêntico ao do “Araguaia”, porém pior em suas proporções, foi o MASSACRE praticado por forças do Exército e da Polícia Militar do Ceará no ano de 1937, contra os camponeses católicos do Sítio da Santa Cruz do Deserto ou Sítio Caldeirão, quando através de bombardeio aéreo, e depois, no solo, com tiros de fuzis, revólveres, pistolas, facas e facões, assassinaram mulheres grávidas, crianças, adolescentes, idosos, doentes e todo o ser vivo que estivesse ao alcance de suas armas.

    Como o crime praticado pelo Exército e pela Polícia Militar do Ceará foi de LESA HUMANIDADE / GENOCÍDIO / CRIME CONTRA A HUMANIDADE é considerado IMPRESCRITÍVEL pela legislação brasileira bem como pelos Acordos e Convenções internacionais, e foi por isso que a SOS – DIREITOS HUMANOS, ONG com sede em Fortaleza – Ceará, ajuizou no ano de 2008 uma Ação Civil Pública na Justiça Federal contra a União Federal e o Estado do Ceará, requerendo que sejam obrigados a informar a localização exata da COVA COLETIVA onde esconderam os corpos dos camponeses católicos assassinados na ação militar de 1937.

    Vale frisar que a Universidade Federal do Ceará enviou pessoal no início de 2009 para auxiliar nas buscas dos restos dos corpos dos guerrilheiros mortos no ARAGUAIA, esquecendo-se de procurar na CHAPADA DO ARRARIPE, interior do Ceará, uma COVA COM 1000 camponeses.

    Seria discriminação por serem “meros nordestinos católicos”?

    Ao final pedimos o apoio de V.Sa. nessa luta, no sentido de divulgar o crime praticado contra os habitantes do SÍTIO CALDEIRÃO, bem como, o direito das vítimas de serem encontradas e enterradas com dignidade, para que não fiquem para sempre esquecidas em alguma cova coletiva na CHAPADA DO ARARIPE.

    Dr. OTONIEL AJALA DOURADO
    OAB/CE 9288 – (85) 8613.1197
    Presidente da SOS – DIREITOS HUMANOS
    http://www.sosdireitoshumanos.org.br

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