- Publicidade -spot_imgspot_imgspot_imgspot_img
- Publicidade -spot_imgspot_imgspot_imgspot_img
terça-feira, 16 / abril / 2024

- Publicidade -spot_img
- Publicidade -spot_imgspot_imgspot_imgspot_img
- Publicidade -spot_imgspot_imgspot_imgspot_img

Zequinha Marinho atrapalha planos de Jatene para eleições no PA

Mais Lidas

As cartas estão lançadas e o vice-governador do Pará, Zequinha Marinho, deu um xeque-mate no governador Simão Jatene. Ele confirmou ontem que, caso Jatene deixe o governo para concorrer ao Senado, assumirá o cargo e se candidatará ao Palácio dos Despachos, o que criaria obstáculos para o deputado estadual Márcio Miranda (DEM), apresentado oficialmente como o candidato preferido do governador na disputa à sucessão estadual do ano que vem.

A declaração de Marinho confirma o que já vinha divulgado nas redes sociais e foi feita cinco dias após Jatene anunciar, em Santarém, oeste do Estado, que Miranda é seu candidato à sucessão de 2018. A decisão de Marinho atrapalha os planos de Jatene de indicar Miranda, deixar a cadeira de governador para disputar o Senado e ainda apoiar a filha Isabela, ou o genro Ricardo Souza, na disputa por uma vaga na Câmara Federal, como tem sido ventilado nos bastidores políticos.

Para Jatene, o cenário ideal seria que Marinho também deixasse o governo e disputasse uma vaga como deputado federal. Nesse caso, Miranda assumiria a vaga, como presidente da Assembleia Legislativa, e tentaria a reeleição, já como governador e com mais visibilidade. Na hipótese de Jatene não deixar o mandato para concorrer ao Senado, Marinho diz que será “naturalmente” ele mesmo candidato a uma vaga no Senado. “Com a desistência dos dois companheiros (Jatene e Miranda) de concorrer ao Senado, o cenário mais viável é esse. É hora de correr esse risco. Vou disputar o meu sétimo mandato. Esse negócio de medo tem de ficar para trás”, afirma.

Discordâncias

Marinho conta que, desde o início deste ano, foi consultado por Jatene sobre as aspirações dele para 2018. “Disse que deveríamos deixar o rio seguir seu curso. Se ele se afastar para ser candidato ao Senado, naturalmente devo assumir. Eu sou político, estou no sexto mandato, vou querer ser candidato novamente e será ao governo porque quem está no governo só pode ser candidato ao governo. Não tem outra chance”. Ele admitiu que em alguns momentos houve discordâncias com Jatene sobre o desenho para 2018, mas garantiu que “tudo tem sido tratado com muita naturalidade”.

O vice-governador falou após encontro com o presidente da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil, Pastor José Wellington Bezerra da Costa, que veio a Belém participar da 108ª Convenção Assembleia Geral Ordinária da Convenção Interestadual das Igrejas Evangélicas da Assembleia de Deus no Pará.

Marinho, que é da Assembleia de Deus, recebeu o visitante na condição de governador em exercício, já que Jatene está fora do País, em viagem à Colômbia, e deve retornar amanhã à capital. O encontro foi na sala de reuniões da Governadoria. Questionado sobre possíveis apoios da igreja a candidatos no Estado, Wellington afirmou que cada regional tem autonomia para tomar posição e que as conversas sobre esses apoios ainda não começaram. (Rita Soares/Diário do Pará)

- Publicidade -spot_imgspot_imgspot_imgspot_img
- Publicidade -spot_imgspot_imgspot_imgspot_img

Últimas Notícias