O caso se refere ao bate boca entre o tenente-coronel Francinaldo Machado Bó e o delegado Guido Camilo, em Palmas,
durante o depoimento do soldado Silvestre Vieira de Farias Filho.
NOTA DE REPÚDIO, ESCLARECIMENTO E APOIO
Quanto aos fatos que veiculam na imprensa, relatando que na data de 27/03/2019, a sala de depoimentos da Delegacia de Homicídios de Palmas, foi “invadida” pelo Tenentecoronel Francinaldo Machado Bó durante o depoimento do Soldado Silvestre, esclarecemos o seguinte:
Primeiramente é necessário frisar que lamentamos profundamente a morte do menor ocorrida durante um acidente de trânsito com uma viatura da Polícia Militar. Consideramos insano e leviano qualquer presunção de que os Policiais Militares do Tocantins saem por aí com objetivo de atropelar e matar pessoas.
Em segundo lugar, esclarecemos que não houve “invasão” de Delegacia, pois, o Tenente-coronel Bó, cumprindo dever funcional de comandante do Soldado Silvestre, foi acompanhá-lo durante o momento de seu interrogatório o qual tratava dos fatos envolvendo o referido policial militar em serviço, ocorrido na noite de 20 de março no Jardim Aureny IV, em Palmas. Em casos como estes, a legislação em vigor assegura ao comandante que possa acompanhar o seu subordinado enquanto é tomado o seu termo de interrogatório. No caso de prisão, esta mesma legislação prevê que o policial ficará sob a custódia da Polícia Militar, após encerrada a sua oitiva. É importante ressaltar que ao chegar à Delegacia, o tenente-coronel Bó foi recebido de forma desrespeitosa pelo Delegado que atua no caso, pois, questionou que, se ele não fosse o corregedor poderia ir embora, inclusive em tom agressivo bradava “aqui o senhor não manda não”. Diante disto o Tenente-coronel Bó argumentou que era o comandante do Soldado Silvestre e que teria o dever funcional de estar acompanhando o seu subordinado. Curioso é que o Delegado responsável pelo caso, a pretexto de cumprir a lei, descumpre-a deliberadamente ao constranger e causar tumulto pelo simples fato de o Tenente-coronel Bó exercer o seu dever funcional ante o seu subordinado.
Do exposto, repudiamos quaisquer narrativas que destilam inverdades sobre os fatos ou que tenham interesses escusos de denegrir a pessoa do profissional Tenentecoronel Bó. Por fim, apoiamos e solidarizamos com o Tenente-coronel Bó, oficial da mais alta estirpe da PM Tocantinense e que exerce a sua profissão há 21 anos. Policial militar honrado e compromissado ocupa atualmente uma das mais nobres funções da PMTO, o Comando do Policiamento da Capital – CPC, o qual abrange a capital Palmas, Porto Nacional, Paraíso, Miracema além de outros municípios circunvizinhos.
Palmas-TO, 29 de março de 2019.
Assinam a nota:
Patrícia Murussi Leite – Tenente-coronel QOPM
Carlos Eduardo de Souza Farias – Tenente-coronel QOBM
Peterson Queiroz de Ornelas – Tenente-coronel QOBM
Dosautomista Honorato de Melo – Tenente-coronel QOPM
João Márcio Costa Miranda – Tenente-coronel QOPM
Márcio Antônio Barbosa – Tenente-coronel QOPM Sólis
Araujo Souza – Tenente-coronel QOPM
Cláudio Thomaz Coelho de Souza – Tenente-coronel QOPM
Alon Nery Amaral – Tenente-coronel QOPM
Wander Araujo Vieira – Tenente-coronel QOPM
Jerry Adriane de Araujo Godinho – Tenente-coronel QOPM
Sherlock Luiz de Mesquita – Tenente-coronel QOPM