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terça-feira, 30 / abril / 2024

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Osvaldo Reis lembra luta histórica pela Usina de Estreito

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A Usina Hidrelétrica Estreito é uma das mais importantes obras em andamento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do Governo Federal. Para se ter uma idéia da grandiosidade da obra, somente em maio deste ano, foi usado 56 mil m³ de concreto, um novo recorde mensal dentro do empreendimento. Isso equivale a mais da metade do volume utilizado na construção do estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, quando foram necessários um total 80 mil m³.

A Usina de Estreito é uma obra de utilidade pública realizada com investimentos privados da ordem de R$ 3,6 bilhões. A previsão é que o enchimento do reservatório seja iniciado em 2010 e, no mesmo ano comece a operar a primeira das oito turbinas geradoras de energia.

O deputado Osvaldo Reis (PMDB), que acompanhou o processo pela viabilização da obra, comemora o avanço da obra ao lembrar que a luta pela construção da Ferrovia Norte-Sul no Tocantins foi tema do seu  primeiro discurso no grande expediente, “quando entrei na Câmara dos Deputados em 1991”.  Segundo ele, o pronunciamento teve grande repercussão porque na época a obra ainda era vista como um grande mal para o país por causa da denúncia da Folha de S. Paulo. “Hoje vemos que não era nada disso. É uma ferrovia fundamental para o desenvolvimento do interior do Brasil”, sustenta.

Reis lembra que, em 1997, quando foi relator de uma das subcomissões do Orçamento e a bancada do Tocantins estava se movimentando para incluir uma Emenda Regional para a construção da Ferrovia Norte-Sul. Naquela ocasião – lembra o parlamentar presidente do diretório regional do PMDB – alguns deputados o procuraram no final da tarde para assinar a Emenda.

“Só que decidi não fazer isso porque o pedido não incluía a ponte ferroviária sobre o rio Tocantins, no município de Estreito. Faltavam 20 minutos para encerrar o prazo de entrega das Emendas e os outros parlamentares do Tocantins, desesperados, insistiam para eu assinar. Como bati o pé que devíamos incluir a ponte, eles concordaram e finalmente assinei a Emenda. No ano seguinte, o governo Federal destinou R$ 168 milhões para a ponte ferroviária. Isso representou a inclusão do Tocantins no projeto de construção da Ferrovia Norte-Sul. Sem a ponte, essa obra jamais chegaria ao nosso Estado”, explica Osvaldo Reis.

O deputado faz questão de destacar a importância do governo Lula nessa obra. No seu entendimento, durante o governo do presidente Fernando Henrique, Tocantins recebeu pouco mais de 7 Km de trilhos. “Nos próximos meses, vamos inaugurar mais de 500 Km de ferrovia. Isso prova que um trabalho político feito há mais de dez anos significa muito para a população hoje do Tocantins”, observa o peemedebista.

A obra

Com capacidade para gerar 1.087 megawatts de energia quando entrar em pleno funcionamento, em 2011, a usina, que terá a capacidade de abastecer uma cidade de cinco milhões de habitantes, já se encontra na montagem eletromecânica, tanto na margem esquerda no vertedouro, localizado em Aguiarnópolis e Palmeiras do Tocantins (TO), quanto na tomada d’água e na casa de força na margem direita em Estreito (MA).

Do lado maranhense, segue a montagem dos equipamentos (revestimento do tubo de sucção) da Turbina Um da casa de força. O tubo de sucção é um duto por onde a água volta ao rio após passar pela turbina. É composto por cinco anéis de aço de 11 m de diâmetro médio, totalizando oito metros de altura e 62 toneladas.

Também acontece na margem direita, segundo informou a direção do Consórcio Estreito Energia, a montagem da ponte rolante de capacidade de levantamento de 350 toneladas. É um tipo de guincho sobre rodas, que anda sobre trilhos ferroviários instalados no alto da casa de força. Serão instaladas duas pontes rolantes que trabalharão em paralelo para montagem dos equipamentos maiores como a turbina e gerador.

Ferrovia Norte-Sul

O volume de carga transportado pelos trilhos da Ferrovia Norte-Sul tem alcançado, anualmente, um aumento expressivo, atingindo o patamar de 4,9 milhões de toneladas desde o início da operação comercial. O escoamento da produção pela ferrovia representa para o produtor local uma redução no custo do frete calculada em torno de 30% em relação ao praticado pelo modal rodoviário.     

Em maio de 2007, o Presidente Lula inaugurou o trecho Aguiarnópolis-Araguaina, no Tocantins, com 146 km de extensão. Em dezembro de 2008, Lula inaugurou mais 94 km da Norte-Sul, relativos ao trecho entre Araquaina e Colinas do Tocantins. Os 132 da Ferrovia, entre Colinas e Guarai estão praticamente prontos, estando este trecho com inauguração prevista para o início do segundo trimestre de 2009.

Para o trecho de 150 km entre Guaraí e o pátio de Palmas/Porto Nacional, a previsão de conclusão das obras é dezembro de 2009. E, para os 350 km que separam este pátio da divisa dos Estados de Goiás e do Tocantins, assim como os 220 até Uruaçu, a previsão da conclusão das obras é para meados de 2010.

Já o trecho de 280 km entre Uruaçu e Anápolis, cujas obras estão mais adiantadas, a conclusão das obras deverá ocorrer no final de 2009. O custo final deste último trecho está estimado em R$ 900 milhões, sendo que sua construção obedecerá aos padrões mais modernos do sistema ferroviário, com o assentamento de dormentes de concreto, para o emprego de bitola mista.

Com a construção da FNS em Goiás, o Governo Federal espera proporcionar aos goianos os mesmo benefícios sócio-econômicos que vem sendo gerados no Maranhão e no Tocantins, tais como a geração de cerca de 7.500 empregos diretos e a promoção do desenvolvimento sustentável na região, além da melhoria da qualidade de vida das populações locais. (Gilson Cavalcante)

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