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sábado, 27 / abril / 2024

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“A Copa é um presente de Deus para as brasileiras solteiras”, diz jornal

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Paquera durante a Fifa Fan Fest, em Copacabana
Paquera durante a Fifa Fan Fest, em Copacabana

A Copa do Mundo trouxe muita felicidade às brasileiras solteiras, segundo artigo do New York Post. Renata de Mouro Moitinho samba tão rápido que mal dá para ver seus pés no chão, mas seu parceiro se move com a hesitação de uma criança dando seus primeiros passos. E, de certa forma, o homem robusto com a camisa de futebol apertada realmente está dando seus primeiros passos de samba. Ele é um italiano que está visitando o país para o Mundial. Os dois se conheceram na Fan Fest, no Rio de Janeiro, onde Moitinho e um grupo de amigas foram para fazer um torneio de ‘pegação aos gringos’.

O Rio ficou lotado de estrangeiros nas últimas três semanas, a maioria homens, e para a a mulherada solteira têm sido uma benção, segundo o jornal, num país em que o número de mulheres supera os quatro milhões nacionalmente, em relação aos homens. No Rio de Janeiro, por exemplo, há pouco mais de nove homens para cada 10 mulheres, de acordo com o censo de 2010. É mais ou menos o mesmo que em Nova York, outra metrópole conhecida por sua falta de homens solteiros elegíveis. “Há muitos homens em toda parte deste país nesses dias, é incrível. A Copa do Mundo é um presente de Deus para as mulheres”, disse Moitinho.

A bonança durante o Mundial não veio sem uma desvantagem, com relatos de mulheres  sendo assediadas sexualmente por fãs fora de controle. Mas, na maioria dos casos, as mulheres brasileiras dizem que os estrangeiros têm se comportado bem, numa atitude menos machista do que os homens brasileiros.

Moitinho, que saiu do subúrbio e enfrentou o ônibus por mais de duas horas para chegar à Fan Fest, disse que os estrangeiros só têm um ‘quê especial’ que falta a seus colegas brasileiros. “Eles são bonitos, doces, humildes e generosos”, disse Moitinho agarrando os quadris do italiano o puxando para o samba. “Eles respeitam as mulheres e não chegam forte como os brasileiros, que apenas querem te agarrar e tentar beijar imediatamente. Eles são muito mais cavalheiros”.

Catia Santiago, de 35 anos, mãe solteira, compartilhou o pensamento da colega. “Nunca tive dinheiro para viajar, então pensei que os gringos fossem como os brasileiros – muito rápidos e agressivos. Agora vejo que oes estrangeiros de todas as nacionalidades não são nada disso”, disse ela, acrescentando que a barreira da língua não atrapalhou em nada.

No entanto, segundo a reportagem, jornais brasileiros têm contado histórias com mulheres  reclamando das mãos bobas dos gringos. “O Brasil é o berço de supermodelos como Gisele Bündchen e também um país com mais católicos do que em qualquer outro lugar e tem lutado muito para conciliar a sua reputação como uma nação de mulheres bonitas, sexualmente liberadas em trajes minúsculos com os costumes conservadores que ainda dominam em grande parte do país”.

Matthew Coelho, 33 anos, de São Francisco, que está há várias semanas no Brasil, disse que ficou perplexo com as relações de gênero no Brasil. “Por um lado, é muito fácil conhecer pessoas e todos são muito simpáticos. As meninas são animadas em conhecer americanos, mas às vezes você tem que pensar sobre as motivações das pessoas. Eu saí com uma garota em Brasília e percebi que ela só queria que eu pagasse as contas dos lugares em que íamos. Em São Francisco estou acostumado a dividir a conta, por isso foi um pouco estranho”, disse ele. “Depende do tipo de pessoa, mas você tem a impressão de que algumas mulheres daqui acham que estrangeiro tem dinheiro, o que não é o meu caso. Sou apenas um mochileiro “, disse Coelho, apontando para seu shorts e sandália de dedo.

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