As Prefeituras do Tocantins não fecharão as contas esse ano, podendo ocorrer atrasos nos salários e nos pagamentos a fornecedores, e terão que fazer novos cortes, como demissões e redução do custeio da máquina. E a expectativa dos gestores municipais para o próximo ano é bastante pessimista, se não houver uma mudança na distribuição dos tributos arrecadados. Esta vem sendo a afirmação da Associação Tocantinense de Municípios (ATM), que lidera esta semana um movimento de protesto contra o momento vivido pelos municípios.
Apesar de não ter aderido a paralisação junto com as outras mais de 100 Prefeitura do estado, o prefeito Lindomar Madalena (PSB), preferiu anunciar medidas para tentar conter os gastos no Poder Executivo e ajustar as contas.
A primeira medida é sobre o horário de atendimento ao público nos órgãos municipais. A partir desta quarta-feira, 30, o expediente ao público na Prefeitura Municipal, passará a ser das 07h30 às 13h30. Ficam apenas em funcionamento normal os setores das Secretarias e Autarquias que, pela natureza das atividades que exerçam, não possam interromper o atendimento ao público.
A segunda medida dispõe sobre a suspensão temporária de concessões de férias, licenças prêmios e pagamento de horas extras aos servidores municipais. Os secretários deverão realizar, imediatamente, o reordenamento das escalas de férias de seus servidores.