Voltou a ser aprovada nesta segunda-feira, 4, um novo pedido de abertura de investigação contra o prefeito de Augustinópolis, Júlio Oliveira (PRB), para saber se ele era conivente com o esquema de corrupção instalado na Prefeitura Municipal, que comprava apoio de vereadores para votarem projetos de interesse do Poder Executivo.
Segundo investigação da Polícia Civil com apoio do Ministério Público, o esquema de corrupção pode ter desviado R$ 1,5 milhão durante três anos.
A maioria dos vereadores presos foi liberado após o fim do prazo da prisão temporária, são eles: Toinho (PTB), Antônio Barbosa (SD), Neguin da Civil (MDB), Ozeas (PR), Nildo Lopes (PSDB), Vaguin do Hospital (MDB), Marcos da Igreja (PRB), Ângela da Rapadura (PSDB) e Luizinha (PP). Apenas Antônio Queiroz (PPS) continua preso porque teve a prisão preventiva decretada após ficar quatro dias foragido.
Os parlamentares alvos da operação seguem afastados das funções por determinação da Justiça.
Vereadores não assinam notificação
O outro processo de investigação da Comissão Processante, que apura a situação dos 10 vereadores, também está em andamento. Desde de sábado, 2, os parlamentares afastados estão sendo procurados para receberem a notificação de apresentação de defesa, mas não foram encontrados ou se negaram a receber.
A assessoria jurídica da Câmara Municipal informou que caso os vereadores afastados se neguem a receberem as notificações, eles serão feitas via Diário Oficial.