- Publicidade -spot_imgspot_imgspot_imgspot_img
segunda-feira, 20 / maio / 2024

- Publicidade -spot_imgspot_imgspot_imgspot_img
- Publicidade -spot_imgspot_imgspot_imgspot_img

Manaus e Belém ocupam os primeiros lugares em rankings de receitas e despesas municipais na Amazônia

Mais Lidas

Manaus-AM e Belém-PA são os municípios com as maiores populações, respectivamente, entre as cidades da região Norte e estão no topo dos rankings das prefeituras com as maiores despesas e receitas em 2022, conforme os dados da publicação MultiCidades – Finanças dos Municípios do Brasil, da Frente Nacional de Prefeitas e Prefeitos (FNP).

Com uma população de 2.063.547 habilitantes, Manaus teve uma despesa de mais de R$ 7,8 bilhões e uma receita de R$ 7,6 bilhões. Já Belém conta com 1.303.389 moradores e teve uma despesa de R$ 4 bilhões e uma receita de R$ 4,3 bilhões.

Na terceira posição do ranking da região Norte aparece Paraupebas (PA), que teve despesa de R$ 3 bilhões em 2022 e receita de R$ 2,5 bilhões. Já Porto Velho (RO) ficou na quarta colocação no levantamento, com R$ 2,1 bilhões em gastos, e teve uma receita mais elevada que a despesa, de R$ 2,4 bilhões, assim como Belém.

Complementando os rankings das maiores despesas e receitas está Boa Vista, que obteve R$ 1.942.207.289,63 em despesas, e sua receita em 2022, de R$ 1.965.951.334,96, também superou as despesas.

Realizado pela FNP, o anuário MultiCidades apresenta conteúdo técnico em linguagem amigável e é uma ferramenta de transparência das contas públicas, com dados do desempenho das cidades. A 19ª edição da publicação conta com a consultoria da Aequus e o apoio de Dahua Technology, Febraban, BRB, BYD e Itaú.

Raio X do Brasil: Municípios aumentam despesas, mas mantêm contas equilibradas

Os dados gerais dos municípios brasileiros, do anuário MultiCidades – Finanças dos Municípios do Brasil, apontou que, apesar do aumento nas despesas em relação às receitas, as prefeituras mantiveram as contas equilibradas e, no conjunto, fecharam 2022 com disponibilidade de caixa. As cidades usaram seus recursos, principalmente, para investir e recuperar as despesas com educação.

A economista Tânia Villela, editora do anuário, explicou que o crescimento das despesas, da ordem de 16,2%, superando o crescimento das receitas, que ficou em 10%, teve impacto no indicador de liquidez, aquele que demonstra se o município dispõe de recursos desvinculados suficientes para fazer frente a outras obrigações financeiras.

“Em 2022, cerca de 70% dos municípios registraram suficiência financeira, um nível inferior ao observado em 2021 (75,5%), mas, ainda assim, foi o segundo maior percentual desde 2015. Ao mesmo tempo, expandiu-se o comprometimento da receita corrente com despesas correntes, incluindo os desembolsos com as amortizações de dívidas, que passou de 87,9%, em 2021, para 90,7%, em 2022. Esse indicador, apesar de não ser tão favorável como o de 2021, é o segundo melhor desde 2012”, ressaltou.

A receita total dos municípios chegou a R$ 1,028 trilhão. Já a despesa total municipal ficou em R$ 996,7 bilhões. Sem contar os juros e a amortização das dívidas, os demais grandes grupos de despesa aumentaram. (Com informações de Aline Diniz e Laísa Rasseli)

- Publicidade -spot_imgspot_imgspot_imgspot_img
- Publicidade -
- Publicidade -spot_imgspot_imgspot_imgspot_img

Últimas Notícias