O Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins) finalizou nesse domingo, 2, no Lago da UHE de Estreito e no rio Tocantins, mais uma Operação Malha Fina para combater a pesca ilegal, conforme previsto na Portaria Conjunta nº 04/2023. A ação, coordenada pela Gerência de Fiscalização, teve início na terça-feira, 28, e resultou na apreensão de 3,1 mil metros de redes de pesca, sete espinheis e três tarrafas.
A operação abrangeu os municípios de São Miguel, Praia Norte, Sampaio e São Sebastião, no Bico do Papagaio.
O coordenador da operação, Cândido José Neto, ressaltou que a pesca predatória tem causado sérios danos ao ecossistema aquático do Tocantins, colocando em risco diversas espécies nativas e prejudicando a economia das comunidades ribeirinhas. “Nosso objetivo é proteger os recursos naturais e garantir a sustentabilidade da pesca para as gerações futuras. A apreensão desse grande volume de equipamentos ilegais é preocupante”, enfatizou.
Além da apreensão dos materiais, os fiscais também orientaram os pescadores sobre as leis ambientais e a importância da pesca sustentável. “Aquelas pessoas flagradas em atividades irregulares poderão receber multas e responder por crimes ambientais, conforme a legislação vigente”, informou o coordenador.
A operação também contou com o apoio e a participação ativa da comunidade ribeirinha, incentivada a denunciar atividades suspeitas por meio dos seguintes canais de denúncia do Naturatins: Linha Verde 0800 063 11 55 e Linha Verde Zap (63) 99106-7787. As informações sobre o fato e o denunciante são mantidas em sigilo.
Ainda segundo Cândido José Neto, a comunidade local tem sido fundamental no combate à pesca predatória, e as ações educativas são parte crucial para promover a conscientização ambiental. “Precisamos da colaboração de todos para preservar nossos rios e lagos. Somente com a união de esforços poderemos garantir a conservação de nossos recursos naturais”, concluiu.