Em tempos de LAVAJATO, devemos ficar alerta em torno do desmonte velado das nossas conquistas históricas, em nome das Reformas Trabalhista e Previdenciária, propostas pelo Governo. Enquanto servidores públicos federais, não devemos nos calar diante deste fato que estamos vivenciando, de supressão dos nossos direitos, sacrificando a nossa vida funcional, com a falsa proposição de salvar a economia e o desenvolvimento do Brasil.
Como se pode crescer economicamente sem garantir os direitos básicos da sociedade e sem respeitar as conquistas dos trabalhadores?
Dizer que a Lei trabalhista é “ultrapassada” como disse um parlamentar que votou a favor da proposta da previdência, é tão incoerente quanto desconhecer a história dos trabalhadores do nosso País. O que dizer então da Lei de Finanças Públicas n. 4.320/64, que está em vigor há mais de meio século?
Querem justificar a falta de compromisso político com a sociedade por meio de reformas, sendo que em nada acrescenta aos reais interessados que são os trabalhadores. Se de fato querem promover alguma mudança acabem com as regalias existente no Planalto e no Congresso Nacional, numa demonstração de responsabilidade pública.
Apesar da atual conjuntura não ser nada favorável e animadora à classe trabalhadora, não podemos deixar que os nossos direitos conquistados com a Constituição Federal de 1988, deslizem pelo ralo, que estão escorrendo os crimes da LAVAJATO.
VAMOS JUNTOS, CONTINUAR DEFENDENDO OS NOSSOS DIREITOS! 
Márcia Regina Marques Amado da Silva, é presidente da CIS/IFTO/Campus Araguatins
