Por volta de 8h da última sexta-feira (24) o telefone de Luiz Omar Pinheiro recebeu uma ligação. A chamada inesperada para o presidente do Paysandu vinha do Rio de Janeiro, mais precisamente do atacante Adriano Magrão. “Consegui rescindir meu contrato, presidente. Pode me mandar as passagens para eu ir a Belém”, disse o jogador, um dia após a diretoria do Bonsucesso, ex-equipe do atleta, ter negado o empréstimo dele ao Papão.
O atacante havia sido anunciado pelos dirigentes bicolores no início da semana passada, mas um dia antes da data prevista para a apresentação dele a direção do clube carioca resolveu mudar de ideia e avisou que não o liberaria mais. Se quisesse jogar no Papão, Adriano Magrão precisaria dispensar os dois meses de salários atrasados que o Bonsucesso devia a ele. A princípio, o jogador não aceitou, no entanto tomou outra decisão no dia seguinte.
Depois do contratempo, Magrão chegou à capital paraense no mesmo dia em que falou com o presidente Luiz Omar Pinheiro.
O desembarque aconteceu aproximadamente às 22h30, logo após o amistoso entre Paysandu e Trem (AP). Apesar do horário e da viagem cansativa, Adriano, bastante empolgado, correu para a Curuzu, onde se apresentou e comemorou o desfecho que ele tanto queria. “Estou em Belém e respirando os ares do Paysandu. Agora é meu time, estou muito focado para dar o meu máximo. Quero ajudar e estar sempre pronto na grande área para quando a bola chegar”, ressalta o atacante, referindo-se à sua principal característica. (Diário do Pará)
