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domingo, 05 / maio / 2024

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PA: Remo tira o dia para discutir a relação

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O Remo sentiu o baque da segunda derrota consecutiva na competição. Sem uma programação definida para a retomada dos treinamentos visando à importante partida contra o São Francisco, em Santarém, a quinta-feira foi marcada pela tensão de longas conversas nos bastidores. Tudo para tentar entender o porquê dos maus resultados.

Com o treino inicialmente agendado para 16h, nada indicava que os jogadores apareceriam no gramado. Então, com quinze minutos de atraso, veio o chefe da segurança do estádio, conhecido como “Cachorro”, informando que a comissão técnica havia decidido que os jogadores iriam para a academia, na Escola Superior de Educação Física. Porém, o tempo foi passando e nada do ônibus que levaria os atletas chegar. Até que, depois de 25 minutos, o assessor de imprensa azulino, Haroldo Bezerra, anunciou que os atletas se encaminhavam para o campo, pois não conseguiram alugar um veículo para levá-los.

Entretanto, com poucos minutos de treinamento rolando, a verdade veio à tona. O atraso ocorreu porque todo o elenco azulino se reuniu no vestiário para uma longa conversa. “Nós reunimos o grupo para falar que vamos permanecer com aquilo que se vinha fazendo, transformar o Remo em vencedor. Viemos de duas partidas atípicas e o compromisso de domingo é de classificar o Remo”, esclareceu Diego Barros em poucas palavras.

Sobre as supostas falhas do goleiro Jamilton e as péssimas atuações dos médios defensivos na partida passada contra a Tuna Luso, Barros afirma que não se pode crucificar apenas um jogador, porque ele não joga sozinho. “Na conversa que tivemos, nós não culpamos ninguém, e sim dividimos a responsabilidade. Não tem um que seja mais culpado que outro, mas sim o grupo todo. Ganhamos todos e perdemos todos”.

Ao comentar sobre a pressão da torcida, que a partir de agora será mais intensa, o capitão azulino está confiante que tudo será esquecido no domingo com uma bela vitória do Leão sobre o São Francisco. “Nós sabemos que a cobrança dentro do Remo é grande, mas domingo nós vamos ganhar e classificar o Remo e trazer o torcedor para o nosso lado novamente”.

Aquele velho discurso do técnico prestigiado…

Além do longo bate-papo dos jogadores no vestiário, o técnico Sinomar Naves passou praticamente a tarde inteira conversando com o vice-presidente de futebol, Hamilton Gualberto, e o diretor Pedro Minowa sobre o seu futuro e o rumo que o Leão deverá tomar daqui para frente – caso o time consiga classificar-se para as finais -, por isso não comandou o treino dos atletas no gramado.

Por volta de 17h, Hamilton Gualberto chamou a imprensa para anunciar a decisão da diretoria remista pela permanência de Sinomar no comando do clube. “Sinomar Naves é o técnico do Clube do Remo até o final do ano de 2012, por isso nós vamos respeitar o pacto que fizemos com ele”, declarou. Para o vice-presidente, a maior preocupação que a diretoria tem agora é não quebrar a continuidade do trabalho que vem sendo feito há seis meses e, assim não repetir erros de anos anteriores, quando o clube demitiu treinadores sem que o trabalho fosse concluído.

Se não melhorar…

Mesmo com o apoio dado ao atual técnico, Gualberto alerta que a diretoria do clube não está alheia sobre o rendimento do time dentro de campo e o treinador será questionado sobre algumas preferências táticas e de atletas para algumas posições, já que, segundo Gualberto, o sistema de proteção dos defensores azulinos não está atuando de forma convincente e precisa ser mudado.

 “Não vou dizer que estamos satisfeitos com o rendimento da equipe do Remo, obviamente não. Eu posso falar de cadeira, porque eu tenho leitura de futebol e, modéstia à parte, eu entendo um pouquinho do caroço como dizem os jogadores. Então, eu não concordo com o posicionamento tático dos nossos dois volantes, eu acho que há lances que eles batem cabeça. Eu tenho direito de opinar, porque eu também sou um torcedor”, disse Gualberto.

Porém, ele foi enfático ao considerar uma possível saída de Sinomar Naves caso ocorra um tropeço na partida de domingo contra o São Francisco, em Santarém. “No futebol, você não raciocina com o futuro, você raciocina com o presente, porque ontem já foi e pode ser que o amanhã não venha. É assim que se raciocina no futebol.O que importa é o presente e no futebol o que importa é o resultado”, concluiu.

Afinal, essa última contratação vale à pena ou não?

O atacante Fábio Oliveira, 37, foi apresentado ainda na noite de quarta-feira como o novo reforço azulino para o Campeonato Paraense. Ele espera que neste seu retorno ao clube possa reeditar as boas atuações de 2007, quando marcou 22 gols pelo Leão, e ajudar o time na secura de gols no estadual (apenas seis gols até o momento).

Porém, o experiente atacante chegou ao Clube do Remo após um desentendimento sério com o presidente da Tuna na véspera da partida da quarta-feira passada, quando o Leão foi derrotado por 2 a 1. Além da equipe Lusa, Fábio Oliveira acumula no seu currículo um início de confusão no próprio Leão, em 2007, quando ele, apoiado por alguns jogadores, ameaçou realizar uma greve no Baenão, por conta dos salários atrasados.

Para o advogado Bruno Benchimol, 30, torcedor azulino fanático e que não perde nenhuma partida do Leão no Baenão, a contratação de Fábio Oliveira foi mais uma trapalhada da diretoria neste ano. Segundo o advogado, a posição de ataque não está precisando de mais opções. “Mais um mau investimento, o Fábio Oliveira não vai render o esperado no Remo. O clube não precisa de mais um atacante, já temos vários, o que o Remo realmente precisa é de um goleiro, um meia e de um técnico novo”, completou Bruno, que ainda tem receio que a chegada de Oliveira conturbe ainda mais o ambiente do clube, levando em consideração o que ele aprontou na Tuna.

 “O Fábio Oliveira não vai ajudar no ambiente, ele é um jogador complicado. Acredito que alguns jogadores, principalmente os mais novos, não vão reagir bem com a chegada dele. A chance de acontecer algum ruim para o clube só aumenta”, concluiu Bruno. (Diário do Pará)

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